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Participação no mercado 2022/2023 - América do Sul
Além do clássico participação no mercado para o Brasil, esse ano também fizemos uma análise da participação das companhias aéreas nos países da América do Sul.
Se anteriormente o comum era que cada país fosse dominado por sua companhia de "bandeira", no Uruguai Pluna, na Argentina Aerolineas, no Chile Lan, no Paraguai LAP, na Bolívia LAB, no Peru AeroPeru, no Equador TAME, na Colômbia Avianca e na Venezuela Viasa, agora a região é dominada pelos grupos aéreos, uma tendência global de consolidação do setor que criou gigantes aéreos. Atualmente os dois grupos dominantes são o Grupo Latam, com subsidiárias no Brasil, Paraguai, Chile, Peru, Equador e Colômbia, e Grupo Aba, com representantes na Argentina, Brasil, Equador e Colômbia.
Uruguai
Atualmente o país não tem uma companhia grande nacional e o mercado é dominado pelas estrangeiras. Recentemente as low cost, low fare sul-americanas começaram a ofertar voos a partir de Montevidéu como a Sky e a Jetsmart.
Argentina
Recentemente o mercado perdeu uma competidora com o fim da Latam Argentina. O país ainda é dominado pela companhia de bandeira Aerolineas Argentinas, mas essa situação pode mudar pela primeira vez no país, que recentemente viu a criação de novas empresas low cost, low fare e também a mudança da política do recém eleito governo Milei que pretende privatizar a Aerolineas.
Chile
Tradicionalmente dominado pela Lan e agora Latam, o mercado têm sido agitado pelas low cost, low fare que têm competido agressivamente. Porém até o momento a Latam manteve sua liderança consolidada.
Paraguai
Desde 1996 o país é dominado pela Tam Mercosur, atualmente Latam Paraguai.
Após o colapso da tradicional LAB, o mercado foi dominado por um curto período pela Aerosur. Porém a companhia não foi capaz de suportar a competição da empresa estatal BOA, que atualmente domina o mercado.
Peru
Após o fim da AeroPeru, o mercado do Peru passou a ser dominado pela Taca. Porém com o enfraquecimento do grupo Avianca-Taca, a Latam Peru assumiu a liderança, que mantém até hoje.
Desde a criação do Grupo Latam, o hub de Lima têm sido um importante centro de conexão, sendo o maior depois de São Paulo e Santiago. Em 2023 a Latam Peru iniciou voos para Londres, Aruba e Atlanta.
Equador
Tradicionalmente dominado pela TAME, a liderança do mercado no Equador começou a mudar em 1997 com a criação da VIP, hoje em dia Avianca Equador. Em 2003 começou a operar a Lan Equador, atualmente Latam Equador, que rapidamente se tornou a líder do mercado.
Colômbia
Tradicionalmente dominado pela Avianca, uma das companhias aéreas mais antigas do mundo. Apesar de manter a liderança, a competição aumentou consideravelmente com a entrada do atualmente Grupo Latam no país em 2011, após a aquisição da Aires - hoje Latam Colombia. Nos últimos anos o mercado da Colômbia têm tido atenção especial do Grupo Latam, que aproveitou o fim da Viva para expandir suas operações. A Joint Venture com a Delta foi outro impulsionador, que garantiu a criação de novos voos para os EUA a partir de Bogotá, Cartagena e Medellín.
Venezuela
Atualmente o setor de aviação comercial passa por uma profunda crise no país como uma consequência da grave crise econômica vivida pela Venezuela nos últimos anos. A única sobrevivente local é a Convisa, que tem suas operações garantidas por ser uma empresa estatal. Durante a fase mais aguda da crise, a maioria das companhias estrangeiras deixaram de voar para a Venezuela, pois não conseguiam receber os dólares referentes a venda das passagens. Apesar da situação ainda não estar totalmente favorável, algumas companhias aéreas estrangeiras anunciaram a volta dos seus voos para a Venezuela, como a Avianca e a Latam Peru e Latam Colombia.
Brasil
Anteriormente dominado pelo trio Varig, Vasp e Transbrasil, hoje o mercado é dominado pelo novo trio Latam, Gol e Azul. Nos últimos anos a Latam alcançou a liderança no mercado doméstico. Após passar por uma bem-sucedida recuperação judicial (Chapter 11 nos EUA), a companhia conseguiu reduzir seu custo e operar voos antes inviáveis, aumentando a sua oferta. Já a Azul têm se destacado pelo crescimento no mercado internacional.
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