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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Participação no mercado 2023

No ano de 2023 o mercado internacional seguiu com uma recuperação mais forte, enquanto o mercado doméstico cresceu em ritmo menor. Porém enquanto o mercado doméstico já recuperou 96% da demanda de 2019, o mercado internacional ainda está em 88%. 

Participação no mercado 2023 (apenas voos regulares)
Empresa Bilhões de passageiros (RPK) Ocupação Média Participação no mercado Crescimento 2023x2022 Crescimento 2023x2019
Mercado nacional
Latam Brasil 35,59 81% 38,33% 10% 6%
Gol 30,59 83% 32,94% 4% -16%
Azul 26,28 79% 28,31% 4% 15%
VoePass 0,39 66% 0,42% 43% 39%
Total 92,85 81% 100% 7% -4%
Mercado internacional
Latam Brasil 23,33 87% 18,38% 44% -22%
Tap 13,66 85% 10,76% 21% 6%
Air France/KLM 10,88 91% 8,57% 13% -6%
Azul 7,96 84% 6,27% 63% 11%
American Airlines 6,77 89% 5,34% 7% -25%
United 6,14 86% 4,83% 20% -3%
Grupo IAG 5,46 90% 4,30% 19% -18%
Copa 5,35 89% 4,22% 13% -6%
Latam Airlines 5,24 89% 4,13% 34% 34%
Grupo Lufthansa 4,94 90% 3,89% -2% -30%
Qatar 4,84 80% 3,82% 3% 102%
Emirates 4,06 89% 3,20% 18% -40%
Gol 3,21 80% 2,53% 33% -41%
outras 25,08 74% 19,76% 57% -6%
Total 126,92 85% 100% 29% -12%


Latam Brasil: Completando o seu terceiro ano na liderança do mercado doméstico, a Latam ainda conseguiu uma distância maior da segunda colocada nesse ano, sendo a que mais cresceu das três grandes companhias do mercado doméstico. Após a saída da recuperação judicial (Chapter 11) a Latam Brasil voltou a ampliar a frota, que recebeu um reforço de 10 A320neo e 7 A321neo. Já no mercado internacional o grande destaque foi a Joint Venture com a Delta. Além do aumento das frequências entre Brasil e EUA pelas duas empresas, a Latam Brasil inaugurou a rota São Paulo - Los Angeles e a Latam Peru inaugurou a rota Lima - Atlanta. A Latam Brasil inclusive alcançou a liderança dos voos entre o Brasil e os EUA em agosto, feito inédito para a companhia. Além dos EUA, a Latam Brasil retomou os voos entre São Paulo e Johanesburgo, na África do Sul. Na América do Sul a Latam ampliou a conectividade para Santiago, com voos diretos de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Foz do Iguaçu, Belo Horizonte e Brasília. O ano de 2023 também foi marcado pela saída do Boeing 767 de passageiros, substituído pelo B777 e B787


Gol: Durante o ano de 2023 a estratégia de crescimento da Gol foi prejudicada pelo atraso na entrega de novas aeronaves. Esse não é um problema exclusivo da Gol ou da Boeing, todas as fabricantes de aeronaves estão enfrentando dificuldades, pois a cadeia de suprimentos ainda não se recuperou totalmente da pandemia do COVID-19. Apesar de se manter no segundo lugar no mercado doméstico e apresentar crescimento em relação ao ano passado, a Gol poderia ter sido mais agressiva em sua expansão se tivesse recebido os 15 B737MAX previstos para esse ano. A Gol recebeu apenas 4 novos B737MAX em 2023. Já no mercado internacional o destaque ficou com os avanços do Grupo Abra, formado pela Gol e Avianca. Nesse ano a Aerolineas Argentinas se juntou ao grupo e a Gol anunciou a volta dos voos para Bogotá. Os próximos passos incluem um acordo entre os programas de fidelidade dos membros do grupo. 


Azul: Das três grandes, a Azul foi a que apresentou o menor crescimento no mercado doméstico, ficando na terceira posição. A companhia também têm enfrentado atraso na entrega de novas aeronaves da Airbus e da Embraer. Já no mercado internacional a Azul cresceu cerca de 70%, ultrapassando a a United, Air France (porém não o grupo Air France-KLM) e American Airlines e se tornando a terceira maior do mercado internacional. Nesse ano a companhia lançou voos de Belo Horizonte para Curaçao, Fort Lauderdale e Orlando, de Recife para Fort Lauderdale e Orlando e de Campinas para Paris. Na América Latina a Azul reforçou os voos para o Uruguai com voos sem escalas a partir de Recife, Guarulhos, Campinas, Foz do Iguaçu, Florianópolis e Porto Alegre para Montevidéu e de Guarulhos e Porto Alegre para Punta del Este. Para os voos internacionais, a Azul fez uma encomenda adicional de 7 A330neo, que deverão substituir os A330-200 e A350


Companhias estrangeiras: No mercado Brasil - EUA o grande destaque foi para a Delta, que quase dobrou o nº de passageiros-km transportados. A Joint Venture Latam - Delta passou a ser a líder do mercado, dominando cerca de 1/3 da demanda de passageiros. Já as participações no mercado Brasil - Europa ficaram mais estáveis. Nesse ano a Latam assumiu a liderança por 0,14 p.p. em relação a Tap. A que mais cresceu nesse mercado foi a ITA, com um aumento de 190%, alcançando 4% do mercado. Na América Latina a Copa continua na liderança, mas vêm perdendo mercado. Em contra partida as que mais cresceram foram as low cost, low fare FlyBondi, Jetsmart e Sky





Quem liderou o mercado por RPK?


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