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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Airbus: 10 mil e contando
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aviacaocomercial.net
No dia 14 de outubro de 2016 a Airbus entregou a sua 10.000º aeronave, um A350-900 para a Singapore Airlines, 42 anos após entregar o primeiro A300. Dez mil aeronave entregues parecem pouco comparado aos quase 20.000 jatos entregues pela Boeing. Porém a Airbus tem apenas 45 anos, enquanto a Boeing tem 100 anos. Qual é a maior fabricante de aeronaves comerciais, Boeing ou Airbus? Dependendo de qual indicador se usa, pode ser uma ou outra. Curiosamente no quesito entrega de jatos, as duas empresas parecem estar empatadas. A Boeing atingiu a marca de 10.000 jatos entregues em 2000, também 42 anos após a entrega do primeiro jato Boeing 707.
Anos 70 - A300 o Widebody Bimotor
O Airbus A300 nasceu de um estudo conjunto entre o Reino Unido e a França. Logo a Alemanha também demonstrou interesse no projeto, formando a Airbus em 1970. Mais tarde a Espanha também entrou no projeto. A Airbus tinha o grande desafio de fazer frente as fabricantes americanas Boeing, Douglas e Lockheed que dominavam o mercado na época.
A Airbus uniu o conhecimento dos países europeus para fabricar uma aeronave revolucionária, o A300: a primeira aeronave com componentes feitos de materiais compósitos e o primeiro widebody bimotor (aeronave de fuselagem larga com dois motores apenas). Naquela época, ainda não existia tecnologia suficiente para fabricar aeronaves com dois motores capaz de cruzar os oceanos, por isso o mercado era dominado por quadrimotores (Boeing 747) e tri-jatos (DC-10 e L1011). Por outo lado, o A300 era muito mais econômico, já que tinha apenas dois motores, conseguindo uma economia de combustível de cerca de 20% em relação aos concorrentes tri-jatos. O ponto fraco era o alcance, o A300 não era capaz de realizar voos longos como os concorrentes norte-americanos. Não surpreendentemente, a lançadora do A300 foi a Air France, em 1974, e voou pela primeira vez na rota entre Paris e Londres.
Airbus Chega no Brasil
A primeira empresa a se interessar pelo A300 foi a Transbrasil. Porém, naquela época, a aviação comercial brasileira era rigorosamente controlada pelo DAC, que vetou a compra. Finalmente, em 1979, a Airbus conseguiu vender o seu jato no Brasil, dessa vez para o Grupo Varig. A ideia era operar as aeronaves nas cores da Cruzeiro em voos para a América do Sul. O primeiro Airbus do Brasil chegou no dia 20 de junho de 1980, um A300B4 nas cores da Cruzeiro. O A300 se tornou a maior aeronave operando no Aeroporto de Congonhas e logo virou um sucesso entre os passageiros devido ao conforto e baixo nível de ruído. Com o sucesso na Cruzeiro, a Varig decidiu incorporar dois A300 em sua própria frota. Em 1990 os A300 do grupo foram desativados e substituídos pelo Boeing 767.
Outra companhia que demonstrou interesse no A300 foi a Vasp, que comprou três unidades em 1980. A versão escolhida pela Vasp foi o A300B2 e o primeiro chegou em 1982. Na Vasp os A300 também foram motivo de muita comemoração e divulgação pela empresa. Diferentemente da Varig, os A300 da Vasp firam bastante tempo na empresa, foram mais de 20 anos de operação.
Anos 80 - Uma Família Airbus
Nem tudo são flores. No inicio a Airbus sofreu bastante para conseguir vender o seu A300, principalmente para companhias aéreas fora da Europa. Algumas das estratégias foram lançar versões melhoradas do A300 e uma nova aeronave menor para complementar o A300, nascia ai o A310. O A300 e A310 formaram a primeira família de aeronave Airbus. O A310 era uma versão menor do A300, lançada pela Lufthansa e Swiss em 1982. No Brasil a Vasp e a Tam demonstraram interesse em encomendar essa versão, porém nenhuma das duas concretizam. Apesar de não conseguir novas vendas no Brasil, a Airbus conseguiu alavancar a venda de suas aeronaves e começou a atrapalhar as vendas do mais novo modelo da Boeing, o Boeing 767.
A320 - A Aeronave que Mudou Tudo
Com o impulso nas vendas do A300/A310, a Airbus partiu para o seu plano mais ambicioso: uma aeronave para competir com o Boeing 737 e MD-80, as duas aeronaves mais vendidas na época. Novamente a Airbus revolucionou o mercado com a primeira aeronave Fly-by-Wire do mundo. O sistema, que foi alvo de piadas da Boeing, hoje é padrão nas aeronaves mais avançadas. Depois de enfrentar alguns problemas no inicio, por se tratar de uma tecnologia nova, o A320 se provou uma aeronave excelente e as vendas começaram a explodir. Em 1989 a Airbus lançou a versão alongada do A321.
Com o lançamento do A300 completando 20 anos, a Airbus resolveu lançar uma nova aeronave wide-body e dessa vez de longo alcance. Inovando mais uma vez, a Airbus lançou duas aeronaves ao mesmo tempo, o A330 e A340. As duas aeronaves têm fuselagens idênticas, sendo que a diferença é que o A330 é um bireator (tem duas turbinas) e o A340 é um quadrimotor (tem quatro turbinas). Mesmo tendo quatro turbinas, o A340 mostrou ter uma melhor performance do que o seu competidor MD-11, que tinha três. O A340 também chegou no mercado antes do seu concorrente Boeing 777, dando uma grande vantagem para a Airbus no início. Naquela época, as aeronaves de dois motores tinham restrições para cruzarem o oceano Atlântico, então a Airbus esperava que os A340 vendessem bem mais do que os A330. Porém essas restrições acabaram e os bireatores passaram a dominar, já que são bem mais econômicos. O fato do A340 ter quatro motores começou a pesar cada vez mais para as companhias aéreas e o Boeing 777 saiu vitorioso nessa disputa. Embora a versão A330-200 oferecesse um bom alcance, o Boeing 777 oferecia maior capacidade. Somente quando o A330-300, de maior capacidade, conseguiu aumentar significativamente o seu alcance, graça a avanços tecnológicos, a Família A330 se tornou um competidor mais eficiente contra o Boeing 777,
Se o A340 não foi o sucesso que a Airbus esperava, o A330 surpreendeu e se tornou um dos widebodies mais vendidos de todos os tempos.
Líder Narrow-body
Com os Boeing 737 Classic e MD-80 ficando mais velhos, as companhias começaram a procurar aeronaves para substituí-los e quem levou a melhor foi a Família A320. Em 1993, a Airbus lançou a versão menor do A320, o A319, para competir com a aeronave mais vendida na época, o Boeing 737-300. A Boeing lançou a nova família B737NG para competir com a Família A320, mas mesmo assim os Airbus seguiram vendendo mais. Das 10.000 aeronaves produzidas pela Airbus, mais de 70% foram da Família A320, sendo cerca de 4.000 só do A320.
Voltando ao Brasil nas Asas da Tam
Enquanto a Airbus crescia no resto do mundo, no Brasil ficou estagnada desde os anos 80. Em 1990 a Varig devolveu os seus A300 e apenas a Vasp seguiu operando aeronaves Airbus. Tudo mudou quando a Tam, em 1999, inovou e resolveu escolher a Família A320 para renovar sua frota ao invés do Boeing 737, que até então reinava absoluto no Brasil e era operado por todas as principais companhias aéreas brasileiras da época. A Tam também escolheu o A330-200 como aeronave para voos internacionais, iniciando a padronização da sua frota com aeronaves Airbus.
Anos 2000 - Brigando na Categoria Jumbo
No dia 19 de dezembro de 2000 a Airbus surpreendeu o mundo mais uma vez quando lançou o A380, a maior aeronave comercial para passageiros já produzida até hoje, superando o icônico Boeing 747. A Airbus apostou que com aeroportos cada vez mais congestionados, as companhias aéreas precisariam de aeronaves maiores e até mesmo o Boeing 747 ficaria pequeno para algumas rotas com grande demanda. O A380 possui dois andares completos, pode carregar mais de 500 toneladas e transportar mais de 500 passageiros em três classes. A grande vantagem do A380 em relação as outras aeronaves é um custo por passageiro menor, já que ele pode transportar mais passageiros.
Apesar do A380 ter vencido facilmente a batalha contra a nova versão do Boeing 747, a realidade se mostrou bem diferente do que a Airbus esperava. A fabricante calculava que iria vender mais de mil unidades do A380, mas até hoje vendeu pouco mais de 300. O gigante da Airbus encontrou sucesso apenas em um mercado muito específico: as luxuosas companhias aéreas do Oriente Médio. Porém mesmo essas companhias estão cada vez menos interessadas no A380.
Com o avanço da tecnologia e a possibilidade de se criar aeronaves bimotores cada vez maiores, os quadrimotores ficam menos vantajosos.
Líder no Brasil e no Mundo
Nos anos 2000 as vendas da Airbus se aceleraram ainda mais e o mercado de grandes aeronaves comerciais ficou reduzido a Boeing e Airbus. Enquanto a Airbus tem vantagem no segmento narrow-body, a Boeing está na frente no segmento wide-body.
No Brasil, os anos 2000 foram marcados por uma grande transformação no mercado. As companhias aéreas tradicionais Transbrasil, Vasp e Varig foram à falência e apenas as companhias mais novas, que conseguiram se adaptar a nova realidade do mercado, sobreviveram. Ao mesmo tempo o país viveu uma explosão na demanda de passageiros, devido a popularização do transporte aéreo, aumento na renda e a desregulamentação do setor. Tam e Gol encomendaram aeronaves como nunca para alimentar o aumento da demanda e novas companhias aéreas surgiram como a Avianca e a Azul. A Tam seguiu fiel à Airbus e a Avianca e a Azul optaram por renovar e expandir a frota com aeronaves da Airbus. Apenas a Gol seguiu com aeronaves Boeing. Outras importantes companhias aéreas da América Latina também optaram pela Airbus para renovar a frota como a Avianca e Lan, fazendo com que a Airbus avançasse sobre a Boeing na região. Como resultado, a Boeing, que vinha dominando o mercado brasileiro desde os anos 70, foi ultrapassada pela Airbus em 2013, em quantidades de aeronaves operando no país.
Fonte: DAC e ANAC
Em 2007 a Airbus completou a marca de 5.000 aeronaves entregues, ou seja, em apenas 9 anos a empresa entregou outras 5.000! O maiores clientes da Airbus estão na Ásia, principalmente na China, sendo a China Eastern, China Southern e Air China os maiores clientes. Logo depois vem a Europa, onde os maiores clientes são Grupo Lufthansa, Easyjet, Air France e IAG. Na América Latina, a principal cliente é a Latam, com quase 250 aeronaves Airbus, seguida da Avianca com mais de 120 unidades.
Anos 70 - A300 o Widebody Bimotor
O Airbus A300 nasceu de um estudo conjunto entre o Reino Unido e a França. Logo a Alemanha também demonstrou interesse no projeto, formando a Airbus em 1970. Mais tarde a Espanha também entrou no projeto. A Airbus tinha o grande desafio de fazer frente as fabricantes americanas Boeing, Douglas e Lockheed que dominavam o mercado na época.
A Airbus uniu o conhecimento dos países europeus para fabricar uma aeronave revolucionária, o A300: a primeira aeronave com componentes feitos de materiais compósitos e o primeiro widebody bimotor (aeronave de fuselagem larga com dois motores apenas). Naquela época, ainda não existia tecnologia suficiente para fabricar aeronaves com dois motores capaz de cruzar os oceanos, por isso o mercado era dominado por quadrimotores (Boeing 747) e tri-jatos (DC-10 e L1011). Por outo lado, o A300 era muito mais econômico, já que tinha apenas dois motores, conseguindo uma economia de combustível de cerca de 20% em relação aos concorrentes tri-jatos. O ponto fraco era o alcance, o A300 não era capaz de realizar voos longos como os concorrentes norte-americanos. Não surpreendentemente, a lançadora do A300 foi a Air France, em 1974, e voou pela primeira vez na rota entre Paris e Londres.
Airbus Chega no Brasil
A primeira empresa a se interessar pelo A300 foi a Transbrasil. Porém, naquela época, a aviação comercial brasileira era rigorosamente controlada pelo DAC, que vetou a compra. Finalmente, em 1979, a Airbus conseguiu vender o seu jato no Brasil, dessa vez para o Grupo Varig. A ideia era operar as aeronaves nas cores da Cruzeiro em voos para a América do Sul. O primeiro Airbus do Brasil chegou no dia 20 de junho de 1980, um A300B4 nas cores da Cruzeiro. O A300 se tornou a maior aeronave operando no Aeroporto de Congonhas e logo virou um sucesso entre os passageiros devido ao conforto e baixo nível de ruído. Com o sucesso na Cruzeiro, a Varig decidiu incorporar dois A300 em sua própria frota. Em 1990 os A300 do grupo foram desativados e substituídos pelo Boeing 767.
Outra companhia que demonstrou interesse no A300 foi a Vasp, que comprou três unidades em 1980. A versão escolhida pela Vasp foi o A300B2 e o primeiro chegou em 1982. Na Vasp os A300 também foram motivo de muita comemoração e divulgação pela empresa. Diferentemente da Varig, os A300 da Vasp firam bastante tempo na empresa, foram mais de 20 anos de operação.
Anos 80 - Uma Família Airbus
Nem tudo são flores. No inicio a Airbus sofreu bastante para conseguir vender o seu A300, principalmente para companhias aéreas fora da Europa. Algumas das estratégias foram lançar versões melhoradas do A300 e uma nova aeronave menor para complementar o A300, nascia ai o A310. O A300 e A310 formaram a primeira família de aeronave Airbus. O A310 era uma versão menor do A300, lançada pela Lufthansa e Swiss em 1982. No Brasil a Vasp e a Tam demonstraram interesse em encomendar essa versão, porém nenhuma das duas concretizam. Apesar de não conseguir novas vendas no Brasil, a Airbus conseguiu alavancar a venda de suas aeronaves e começou a atrapalhar as vendas do mais novo modelo da Boeing, o Boeing 767.
A320 - A Aeronave que Mudou Tudo
Com o impulso nas vendas do A300/A310, a Airbus partiu para o seu plano mais ambicioso: uma aeronave para competir com o Boeing 737 e MD-80, as duas aeronaves mais vendidas na época. Novamente a Airbus revolucionou o mercado com a primeira aeronave Fly-by-Wire do mundo. O sistema, que foi alvo de piadas da Boeing, hoje é padrão nas aeronaves mais avançadas. Depois de enfrentar alguns problemas no inicio, por se tratar de uma tecnologia nova, o A320 se provou uma aeronave excelente e as vendas começaram a explodir. Em 1989 a Airbus lançou a versão alongada do A321.
Com o lançamento do A300 completando 20 anos, a Airbus resolveu lançar uma nova aeronave wide-body e dessa vez de longo alcance. Inovando mais uma vez, a Airbus lançou duas aeronaves ao mesmo tempo, o A330 e A340. As duas aeronaves têm fuselagens idênticas, sendo que a diferença é que o A330 é um bireator (tem duas turbinas) e o A340 é um quadrimotor (tem quatro turbinas). Mesmo tendo quatro turbinas, o A340 mostrou ter uma melhor performance do que o seu competidor MD-11, que tinha três. O A340 também chegou no mercado antes do seu concorrente Boeing 777, dando uma grande vantagem para a Airbus no início. Naquela época, as aeronaves de dois motores tinham restrições para cruzarem o oceano Atlântico, então a Airbus esperava que os A340 vendessem bem mais do que os A330. Porém essas restrições acabaram e os bireatores passaram a dominar, já que são bem mais econômicos. O fato do A340 ter quatro motores começou a pesar cada vez mais para as companhias aéreas e o Boeing 777 saiu vitorioso nessa disputa. Embora a versão A330-200 oferecesse um bom alcance, o Boeing 777 oferecia maior capacidade. Somente quando o A330-300, de maior capacidade, conseguiu aumentar significativamente o seu alcance, graça a avanços tecnológicos, a Família A330 se tornou um competidor mais eficiente contra o Boeing 777,
Se o A340 não foi o sucesso que a Airbus esperava, o A330 surpreendeu e se tornou um dos widebodies mais vendidos de todos os tempos.
Líder Narrow-body
Com os Boeing 737 Classic e MD-80 ficando mais velhos, as companhias começaram a procurar aeronaves para substituí-los e quem levou a melhor foi a Família A320. Em 1993, a Airbus lançou a versão menor do A320, o A319, para competir com a aeronave mais vendida na época, o Boeing 737-300. A Boeing lançou a nova família B737NG para competir com a Família A320, mas mesmo assim os Airbus seguiram vendendo mais. Das 10.000 aeronaves produzidas pela Airbus, mais de 70% foram da Família A320, sendo cerca de 4.000 só do A320.
Voltando ao Brasil nas Asas da Tam
Enquanto a Airbus crescia no resto do mundo, no Brasil ficou estagnada desde os anos 80. Em 1990 a Varig devolveu os seus A300 e apenas a Vasp seguiu operando aeronaves Airbus. Tudo mudou quando a Tam, em 1999, inovou e resolveu escolher a Família A320 para renovar sua frota ao invés do Boeing 737, que até então reinava absoluto no Brasil e era operado por todas as principais companhias aéreas brasileiras da época. A Tam também escolheu o A330-200 como aeronave para voos internacionais, iniciando a padronização da sua frota com aeronaves Airbus.
Anos 2000 - Brigando na Categoria Jumbo
No dia 19 de dezembro de 2000 a Airbus surpreendeu o mundo mais uma vez quando lançou o A380, a maior aeronave comercial para passageiros já produzida até hoje, superando o icônico Boeing 747. A Airbus apostou que com aeroportos cada vez mais congestionados, as companhias aéreas precisariam de aeronaves maiores e até mesmo o Boeing 747 ficaria pequeno para algumas rotas com grande demanda. O A380 possui dois andares completos, pode carregar mais de 500 toneladas e transportar mais de 500 passageiros em três classes. A grande vantagem do A380 em relação as outras aeronaves é um custo por passageiro menor, já que ele pode transportar mais passageiros.
Apesar do A380 ter vencido facilmente a batalha contra a nova versão do Boeing 747, a realidade se mostrou bem diferente do que a Airbus esperava. A fabricante calculava que iria vender mais de mil unidades do A380, mas até hoje vendeu pouco mais de 300. O gigante da Airbus encontrou sucesso apenas em um mercado muito específico: as luxuosas companhias aéreas do Oriente Médio. Porém mesmo essas companhias estão cada vez menos interessadas no A380.
Com o avanço da tecnologia e a possibilidade de se criar aeronaves bimotores cada vez maiores, os quadrimotores ficam menos vantajosos.
Líder no Brasil e no Mundo
Nos anos 2000 as vendas da Airbus se aceleraram ainda mais e o mercado de grandes aeronaves comerciais ficou reduzido a Boeing e Airbus. Enquanto a Airbus tem vantagem no segmento narrow-body, a Boeing está na frente no segmento wide-body.
No Brasil, os anos 2000 foram marcados por uma grande transformação no mercado. As companhias aéreas tradicionais Transbrasil, Vasp e Varig foram à falência e apenas as companhias mais novas, que conseguiram se adaptar a nova realidade do mercado, sobreviveram. Ao mesmo tempo o país viveu uma explosão na demanda de passageiros, devido a popularização do transporte aéreo, aumento na renda e a desregulamentação do setor. Tam e Gol encomendaram aeronaves como nunca para alimentar o aumento da demanda e novas companhias aéreas surgiram como a Avianca e a Azul. A Tam seguiu fiel à Airbus e a Avianca e a Azul optaram por renovar e expandir a frota com aeronaves da Airbus. Apenas a Gol seguiu com aeronaves Boeing. Outras importantes companhias aéreas da América Latina também optaram pela Airbus para renovar a frota como a Avianca e Lan, fazendo com que a Airbus avançasse sobre a Boeing na região. Como resultado, a Boeing, que vinha dominando o mercado brasileiro desde os anos 70, foi ultrapassada pela Airbus em 2013, em quantidades de aeronaves operando no país.
Fonte: DAC e ANAC
Em 2007 a Airbus completou a marca de 5.000 aeronaves entregues, ou seja, em apenas 9 anos a empresa entregou outras 5.000! O maiores clientes da Airbus estão na Ásia, principalmente na China, sendo a China Eastern, China Southern e Air China os maiores clientes. Logo depois vem a Europa, onde os maiores clientes são Grupo Lufthansa, Easyjet, Air France e IAG. Na América Latina, a principal cliente é a Latam, com quase 250 aeronaves Airbus, seguida da Avianca com mais de 120 unidades.
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