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A Embraer aproveitou a feira de aviação Paris Air Show para lançar a segunda geração dos jatos da família E-Jets. Os novos jatos deverão entrar em serviço em 2018 e serão compostos por três modelos. O primeiro a entrar em operação será o E190-E2, que substituirá o E-190. O E190-E2 manterá o mesmo tamanho do E-190 atual, com capacidade para até 106 assentos.
O próximo a entrar em operação será o maior membro da família, o E195-E2, em 2019. O E195-E2 substituirá o atual E-195 e será o maior jato produzido pela Embraer até então. O E195-E2 terá três fileiras de assentos a mais que o atual E-195, podendo transportar até 132 passageiros.
O último membro é o E175-E2, previsto para entrar em operação em 2020. Ele substituirá o atual E-175 e foi estendido em uma fileira de assentos, permitindo o E175-E2 a transportar até 88 passageiros.
Os E-Jets E2 incorporarão novas tecnologias, asas, aviônicos e motores, além de mantes a comunalidade com os atuais E-Jets. Eles serão equipados com motores Pratt & Whitney PurePowerTM Geared Turbofan PW1700G (E175-E2) e PW1900G (E190-E2 e E195-E2), reduzindo o consumo de combustível em até 16% (E175-E2 e E190-E2) e 23% (E195-E2), além do ruído e dos custos de manutenção. Segundo a Embraer, os E-Jets E2 terão um custo por assento semelhantes aos Airbus A320neo e Boeing 737MAX, com custo por viagem significativamente menor.
A primeira empresa a encomendar a nova geração foi a SkyWest, com uma encomenda de 100 E175-E2 e opção para mais 100 unidades.
A Embraer ainda estuda se irá ou não criar uma nova versão para o atual E-170 e/ou uma versão ainda maior que o E195-E2.
Atualmente a Embraer domina quase 50% do mercado de 100 assentos e o "esticamento" do E-195 permitirá que a Embraer também dispute com as gigantes Airbus e Boeing e os modelos A319neo e Boeing 737-7MAX, além da sua principal rival Bombardier e os C-Series.

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