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terça-feira, 21 de novembro de 2017
Avianca Argentina decola
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aviacaocomercial.net
Avianca Argentina fez hoje o seu voo inaugural, na rota Rosário - Buenos Aires. O voo A07101, operado pelo ATR-72-600, decolou às 09:58 da manhã e pousou cerca de 50 minutos depois. As operações inicialmente terão frequências diárias entre Rosário, Mar del Plata e Aeroparque, em Buenos Aires, com uma frota de dois ATR-72-600.
Mais três aviões deverão chegar em novembro e dezembro, mais um em janeiro, um em fevereiro e um março, incluindo dois Airbus A320, que deverão fazer rotas para o Brasil. Além do Brasil, a companhia também planeja expandir sua operação para Córdoba, Mendoza, Tucumán, Villa Gesell e Punta del Este.
Mais três aviões deverão chegar em novembro e dezembro, mais um em janeiro, um em fevereiro e um março, incluindo dois Airbus A320, que deverão fazer rotas para o Brasil. Além do Brasil, a companhia também planeja expandir sua operação para Córdoba, Mendoza, Tucumán, Villa Gesell e Punta del Este.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Airbus entra no programa do C-Series da Bombardier
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aviacaocomercial.net
A Airbus e a Bombardier sacudiram o mercado global de aviação ao anunciar um acordo com potencial para mudar a dinâmica do setor. A Airbus anunciou a compra de 50,01% do programa de C-Series da Bombardier. Isso significa que a Airbus será a dona da nova aeronave de 100 a 150 assentos lançada pela fabricante canadense. A Bombardier ficará com 31% e o governo do Quebec com 19%. A transação ainda está sujeita a aprovação dos órgãos reguladores.
A Família C-Series é concorrente da Família EJet-E2, da Embraer, e também do Boeing 737MAX. A aliança com a Airbus, cria uma rival mais ameaçadora para a Embraer e já começa a especular uma aproximação entre Embraer e Boeing, para se contrapor a união Airbus-Bombardier.
Desde o desenvolvimento, os jatos C-Series colecionaram polêmicas. A Bombardier via nos C-Series a sua grande salvação para as vendas declinantes dos jatos CRJs. Porém a fabricante encontrou grande dificuldade para conseguir vender seus jatos no mercado, apesar de toda a tecnologia e economia prometida. A Bombardier começou a ter dificuldades financeiras e o programa C-Series começou a ficar ameaçado. O governo do Quebec entrou no programa depois de fazer aportes de mais de US$ 2 bilhões. Os recursos injetados pelo governo canadense logo foram alvo de reclamações da Embraer na OMC. A Boeing também começou a acusar a Bombardier de praticar dumping depois que ela conseguiu fechar uma encomenda de 75 unidades para a Delta. Como resultado os EUA determinaram uma tarifa de 300% para os jatos da Bombardier vendidos nos EUA.
A Família C-Series é concorrente da Família EJet-E2, da Embraer, e também do Boeing 737MAX. A aliança com a Airbus, cria uma rival mais ameaçadora para a Embraer e já começa a especular uma aproximação entre Embraer e Boeing, para se contrapor a união Airbus-Bombardier.
Desde o desenvolvimento, os jatos C-Series colecionaram polêmicas. A Bombardier via nos C-Series a sua grande salvação para as vendas declinantes dos jatos CRJs. Porém a fabricante encontrou grande dificuldade para conseguir vender seus jatos no mercado, apesar de toda a tecnologia e economia prometida. A Bombardier começou a ter dificuldades financeiras e o programa C-Series começou a ficar ameaçado. O governo do Quebec entrou no programa depois de fazer aportes de mais de US$ 2 bilhões. Os recursos injetados pelo governo canadense logo foram alvo de reclamações da Embraer na OMC. A Boeing também começou a acusar a Bombardier de praticar dumping depois que ela conseguiu fechar uma encomenda de 75 unidades para a Delta. Como resultado os EUA determinaram uma tarifa de 300% para os jatos da Bombardier vendidos nos EUA.
Air Berlin anuncia seu próprio fim
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aviacaocomercial.net
A Air Berlin, que entrou em recuperação judicial há pouco tempo, anunciou que irá encerrar todas as suas operações até o dia 28 de outubro. A aérea já avisou seus funcionários da decisão e alertou que não terão empregos garantidos na futura proprietária da empresa.
A Lufthansa anunciou que chegou a um acordo para adquirir as subsidiárias da Air Berlin, Niki e LGW, que serão inseridas nas operações da subsidiária low cost da Lufthansa, Eurowings. A Lufthansa também anunciou que vai adquirir a maior parte da Air Berlin com a aquisição de 81 aviões e cerca de três mil funcionários.
Desde de 2016 a Lufthansa já havia arrendado 38 Airbus A319 e A320 da Air Berlin para operar pela Eurowings. O conselho do Grupo Lufthansa já havia aprovado pesados investimentos na Eurowings para a expansão da frota e da malha. Com a aquisição, a Lufthansa aumentará a sua posição dominante no mercado europeu e se tornará praticamente absoluta na Alemanha e na Áustria. Essa dominância, fez com que muitas companhias aéreas na Europa protestassem.
A Air Berlin também afirma que está em negociação com a Easyjet, que teria apresentado uma oferta para adquirir 30 A320 da Air Berlin.
Outra companhia na Europa que está em situação delicada é a Alitalia. A Lufthansa também é uma das principais interessadas em adquirir parte da companhia aérea italiana.
A Lufthansa anunciou que chegou a um acordo para adquirir as subsidiárias da Air Berlin, Niki e LGW, que serão inseridas nas operações da subsidiária low cost da Lufthansa, Eurowings. A Lufthansa também anunciou que vai adquirir a maior parte da Air Berlin com a aquisição de 81 aviões e cerca de três mil funcionários.
Desde de 2016 a Lufthansa já havia arrendado 38 Airbus A319 e A320 da Air Berlin para operar pela Eurowings. O conselho do Grupo Lufthansa já havia aprovado pesados investimentos na Eurowings para a expansão da frota e da malha. Com a aquisição, a Lufthansa aumentará a sua posição dominante no mercado europeu e se tornará praticamente absoluta na Alemanha e na Áustria. Essa dominância, fez com que muitas companhias aéreas na Europa protestassem.
A Air Berlin também afirma que está em negociação com a Easyjet, que teria apresentado uma oferta para adquirir 30 A320 da Air Berlin.
Outra companhia na Europa que está em situação delicada é a Alitalia. A Lufthansa também é uma das principais interessadas em adquirir parte da companhia aérea italiana.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Notícias rápidas - outubro/2017
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aviacaocomercial.net
Latam terá hangar em Guarulhos
A Latam anunciou o plano de investir na construção de um novo hangar de manutenção no Aeroporto Internacional de Guarulhos, que atenderá todos os modelos de aeronaves da frota do grupo. O local para a construção do hangar será ao lado do hangar da American Airlines, parceira da Latam na aliança OneWorld, o seu primeiro hangar fora dos EUA.
Azul vende ATRs
A Azul anunciou a venda de dez ATR 72-600 em 2017 e 2018 para a empresa de leasing NAC, reduzindo assim a sua dívida. A venda faz parte da estratégia da companhia de renovar a frota com aeronaves maiores, como o A320neo. Porém o presidente da companhia afirmou que o ATR continua nos planos da empresa.
Airbus A321neo no ar
A Avianca se tornou a primeira companhia aérea nas Américas a operar o novo A321neo. Configurada para 195 passageiros, a aeronave irá voar em voos domésticos na Colômbia e em voos internacionais.
Recife é Azul
A Azul reforçou os voos no seu HUB no nordeste: Recife. A empresa irá voar para os destinos internacionais Fort Lauderdale, Rosário e Córdoba, além de Serra Talhada e Caruaru. A parceira Azul-Tap e o HUB no Recife já estão rendendo frutos, onde a Tap pôde aumentar a frequência dos seus voos para a capital pernambucana devido à maior conectividade. A Azul também pretende se aproximar mais de sua outra parceira United.
Fortaleza é laranja
A Gol, Air France e KLM anunciaram em conjunto a criação de um HUB em Fortaleza. As três companhia anunciaram novos voos a partir da capital do Ceará, incluindo voos diretos para Paris e Amsterdã. Já a Gol vai reforçar as ligações para cidades como Manaus, Belém, São Luís, Salvador e Natal. O prefeito da cidade também revelou que está em negociação com a Delta e a Gol para a implementação de um voo direto para os EUA.
Latam expande no internacional
Aproveitando a melhora no mercado internacional, a Latam anunciou novas rotas a serem operadas em 2018: São Paulo - Roma, São Paulo - Lisboa e São Paulo - Boston. Os voos serão operados com o Boeing 767-300ER.
A330neo decolou
O A330neo voou pela primeira vez no dia 19 de outubro, decolando às 9h57 no Aeroporto de Toulouse, na França. Lançado em 2014, o A330neo é a nova geração da Família A330 e promete reduzir o consumo de combustível em mais de 14% por assento. A Tap será a primeira companhia aérea no mundo a operar o modelo, em 2018.
A Latam anunciou o plano de investir na construção de um novo hangar de manutenção no Aeroporto Internacional de Guarulhos, que atenderá todos os modelos de aeronaves da frota do grupo. O local para a construção do hangar será ao lado do hangar da American Airlines, parceira da Latam na aliança OneWorld, o seu primeiro hangar fora dos EUA.
Azul vende ATRs
A Azul anunciou a venda de dez ATR 72-600 em 2017 e 2018 para a empresa de leasing NAC, reduzindo assim a sua dívida. A venda faz parte da estratégia da companhia de renovar a frota com aeronaves maiores, como o A320neo. Porém o presidente da companhia afirmou que o ATR continua nos planos da empresa.
Airbus A321neo no ar
A Avianca se tornou a primeira companhia aérea nas Américas a operar o novo A321neo. Configurada para 195 passageiros, a aeronave irá voar em voos domésticos na Colômbia e em voos internacionais.
Recife é Azul
A Azul reforçou os voos no seu HUB no nordeste: Recife. A empresa irá voar para os destinos internacionais Fort Lauderdale, Rosário e Córdoba, além de Serra Talhada e Caruaru. A parceira Azul-Tap e o HUB no Recife já estão rendendo frutos, onde a Tap pôde aumentar a frequência dos seus voos para a capital pernambucana devido à maior conectividade. A Azul também pretende se aproximar mais de sua outra parceira United.
Fortaleza é laranja
A Gol, Air France e KLM anunciaram em conjunto a criação de um HUB em Fortaleza. As três companhia anunciaram novos voos a partir da capital do Ceará, incluindo voos diretos para Paris e Amsterdã. Já a Gol vai reforçar as ligações para cidades como Manaus, Belém, São Luís, Salvador e Natal. O prefeito da cidade também revelou que está em negociação com a Delta e a Gol para a implementação de um voo direto para os EUA.
Latam expande no internacional
Aproveitando a melhora no mercado internacional, a Latam anunciou novas rotas a serem operadas em 2018: São Paulo - Roma, São Paulo - Lisboa e São Paulo - Boston. Os voos serão operados com o Boeing 767-300ER.
A330neo decolou
O A330neo voou pela primeira vez no dia 19 de outubro, decolando às 9h57 no Aeroporto de Toulouse, na França. Lançado em 2014, o A330neo é a nova geração da Família A330 e promete reduzir o consumo de combustível em mais de 14% por assento. A Tap será a primeira companhia aérea no mundo a operar o modelo, em 2018.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Azul troca o A350 pelo A330neo
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aviacaocomercial.net
Quando anunciou voos internacional, em 2014, a Azul anunciou a aquisição de aeronaves A330-200 e A350-900. Porém com a queda na demanda de passageiros no Brasil, a Azul acabou desistindo dos A350-900 e ficou apenas com os A330. No entanto, hoje a empresa anunciou a encomenda de cinco Airbus A330-900neo para substituir os atuais A330. As aeronaves serão entregues pela Avolon, empresa de leasing, a partir do final de 2018 e estarão configuradas com 34 assentos na classe Business, 108 na Economy Extra e 156 na Economy. Segundo a Azul, o A330-900neo consome até 14% menos combustível por assento do que o atual modelo. A Avolon é parte do grupo Hainan Airlines Holding Co., Ltd., dona de 22% da Azul e também acionista da Tap.
A Tap será a primeira companhia aérea no mundo a operar o A330neo. A Tap trocou a sua encomenda de A350-900 por A330-900neo, após ter sida comprada pelo grupo liderado por David Neeleman, fundador da Azul. Entretanto o programa do A330neo sofreu atraso no cronograma, adiando as entregas de 2017 para 2018. O atraso foi atribuído ao motor Rolls-Royce. A aeronave também virá equipada com a nova cabine "Airspace", com nova área de boas-vindas, tecnologia de iluminação LED, mais espaço para bagagem, novos lavatórios e conectividade de última geração.
O A330neo foi lançado em julho de 2014 para substituir a Família A330 e competir diretamente com o Boeing 787. A nova família de aeronaves será equipada com novos motores Rolls-Royce Trent 7000, novos winglets, asas maiores e melhorias aerodinâmicas, garantindo uma redução no consumo de combustível e maior alcance. O A330-900neo, versão encomendada pela Azul e pela Tap, concorre diretamente com o Boeing 787-9. Enquanto o B787 tem a vantagem de partir de um modelo criado do zero e com duas opções de motores, o A330-900neo tem maior eficiência por ser otimizado somente para o Rolls-Royce e a Airbus pode oferecer maiores descontos, já que o A330neo é uma atualização do A330 e teve custo de desenvolvimento menor.
Enquanto a Boeing já tem 250 B787-9 em operação e mais 516 encomendados, o A330-900neo ainda não decolou e tem apenas 209 encomendas.
A Tap será a primeira companhia aérea no mundo a operar o A330neo. A Tap trocou a sua encomenda de A350-900 por A330-900neo, após ter sida comprada pelo grupo liderado por David Neeleman, fundador da Azul. Entretanto o programa do A330neo sofreu atraso no cronograma, adiando as entregas de 2017 para 2018. O atraso foi atribuído ao motor Rolls-Royce. A aeronave também virá equipada com a nova cabine "Airspace", com nova área de boas-vindas, tecnologia de iluminação LED, mais espaço para bagagem, novos lavatórios e conectividade de última geração.
O A330neo foi lançado em julho de 2014 para substituir a Família A330 e competir diretamente com o Boeing 787. A nova família de aeronaves será equipada com novos motores Rolls-Royce Trent 7000, novos winglets, asas maiores e melhorias aerodinâmicas, garantindo uma redução no consumo de combustível e maior alcance. O A330-900neo, versão encomendada pela Azul e pela Tap, concorre diretamente com o Boeing 787-9. Enquanto o B787 tem a vantagem de partir de um modelo criado do zero e com duas opções de motores, o A330-900neo tem maior eficiência por ser otimizado somente para o Rolls-Royce e a Airbus pode oferecer maiores descontos, já que o A330neo é uma atualização do A330 e teve custo de desenvolvimento menor.
Enquanto a Boeing já tem 250 B787-9 em operação e mais 516 encomendados, o A330-900neo ainda não decolou e tem apenas 209 encomendas.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Ultra Long-Haul
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aviacaocomercial.net
Ultra Long-Haul refere-se a voos de ultra longa distância, ou seja, voos com pelo menos mais de 12 horas de duração. Desde o inicio da aviação comercial, as fabricantes de aeronaves se esforçam para criar uma aeronave capaz de voar sem escalas entre quaisquer dois pontos no planeta. Embora estejamos muito perto de conseguir, ainda não chegamos lá. A circunferência da Terra é de 40.000 km, logo duas cidades antípodas estão distantes 20.000 km e essa é a grande meta dos fabricantes.
O Boeing 377 Stratocruiser foi o primeiro avião terrestre capaz de cruzar o Oceano Pacífico, capaz de transportar cerca de 80 passageiros, com 7.400 km de alcance. Em 1954, entraram em serviço o Douglas DC-7 e o Lockheed Super Constellation, os mais avançados quadrimotores até então. O DC-7C era conhecido como "Seven Seas", pois era capaz de cruzar os oceanos devido ao seu alcance de até 9 mil km. Em 1957 o Lockheed Starliner entrou em serviço, superando o Senven Seas, com 9.800 km de alcance.
Na década de 60, com a entrada dos jatos, as aeronaves conseguiram superar os 10 mil km de alcance. O destaque da época foi o Douglas DC-8-62, capaz de voar 12.230 km, transportando cerca de 200 passageiros.
Na década de 70, o mundo conhecia o maior jato para passageiros já fabricado até então: o Boeing 747. E ele também foi o recordista quando o assunto era distância voada. A versão Boeing 747-SP era capaz de voar 12.325 km, transportando cerca de 280 passageiros. Já a versão Boeing 747-400ER era capaz de voar 14.205 km, transportando cerca de 400 passageiros.
Em 2003 a Airbus lançou uma aeronave específica para o mercado Ultra Long-Haul, o Airbus A340-500, capaz de voar por 16.670 km, transportando cerca de 310 passageiros. Em 2005 a Boeing superou a Airbus, lançando o Boeing 777-200LR, capaz de voar por 17.395 km, transportando cerca de 290 passageiros.
A próxima geração de aeronaves Ultra Long-Haul serão o Airbus A350-900ULR e o Boeing 777-8. Os dois modelos são avaliados pela Qantas Airways para realizar os seus tão sonhados voos entre a Austrália e Europa e Austrália e EUA sem escalas. Airbus espera que o A350-900ULR tenha alcance de 17.960 km.
Quais foram os voos mais longos da história?
1957: A rota Londres - São Francisco, operado pelo Lockheed L-1649 Starliner da TWA. O voo durava cerca de 23 horas e tinha 8.640 km de distância.
1967: A rota Buenos Aires - Madrid da Aerolineas Argentinas, operado com o Boeing 707, num total de 10.062 km e tempo de voo de 12 horas.
1976: A Pan Am definiu um novo recorde, na rota Nova York - Tokyo, com 10.854 km, operado pelo Boeing 747-SP.
1988: A rota Tel Aviv - Los Angeles, operada pela El Al, tinha 12.189 km e quase 14 horas de voo.
2001: A Continental Airlines foi a primeira no mundo a operar um voo com mais de 16 horas de duração, na rota Nova York - Hong Kong, com 13.578 km, operado com o Boeing 777.
2004: A Singapore Airlines lançou a rota Cingapura - Nova York, com 15.344 km, operado pelo Airbus A340-500. O voo durava pouco mais de 18h.
O Boeing 377 Stratocruiser foi o primeiro avião terrestre capaz de cruzar o Oceano Pacífico, capaz de transportar cerca de 80 passageiros, com 7.400 km de alcance. Em 1954, entraram em serviço o Douglas DC-7 e o Lockheed Super Constellation, os mais avançados quadrimotores até então. O DC-7C era conhecido como "Seven Seas", pois era capaz de cruzar os oceanos devido ao seu alcance de até 9 mil km. Em 1957 o Lockheed Starliner entrou em serviço, superando o Senven Seas, com 9.800 km de alcance.
Na década de 60, com a entrada dos jatos, as aeronaves conseguiram superar os 10 mil km de alcance. O destaque da época foi o Douglas DC-8-62, capaz de voar 12.230 km, transportando cerca de 200 passageiros.
Na década de 70, o mundo conhecia o maior jato para passageiros já fabricado até então: o Boeing 747. E ele também foi o recordista quando o assunto era distância voada. A versão Boeing 747-SP era capaz de voar 12.325 km, transportando cerca de 280 passageiros. Já a versão Boeing 747-400ER era capaz de voar 14.205 km, transportando cerca de 400 passageiros.
Em 2003 a Airbus lançou uma aeronave específica para o mercado Ultra Long-Haul, o Airbus A340-500, capaz de voar por 16.670 km, transportando cerca de 310 passageiros. Em 2005 a Boeing superou a Airbus, lançando o Boeing 777-200LR, capaz de voar por 17.395 km, transportando cerca de 290 passageiros.
A próxima geração de aeronaves Ultra Long-Haul serão o Airbus A350-900ULR e o Boeing 777-8. Os dois modelos são avaliados pela Qantas Airways para realizar os seus tão sonhados voos entre a Austrália e Europa e Austrália e EUA sem escalas. Airbus espera que o A350-900ULR tenha alcance de 17.960 km.
Quais foram os voos mais longos da história?
1957: A rota Londres - São Francisco, operado pelo Lockheed L-1649 Starliner da TWA. O voo durava cerca de 23 horas e tinha 8.640 km de distância.
1967: A rota Buenos Aires - Madrid da Aerolineas Argentinas, operado com o Boeing 707, num total de 10.062 km e tempo de voo de 12 horas.
1976: A Pan Am definiu um novo recorde, na rota Nova York - Tokyo, com 10.854 km, operado pelo Boeing 747-SP.
1988: A rota Tel Aviv - Los Angeles, operada pela El Al, tinha 12.189 km e quase 14 horas de voo.
2001: A Continental Airlines foi a primeira no mundo a operar um voo com mais de 16 horas de duração, na rota Nova York - Hong Kong, com 13.578 km, operado com o Boeing 777.
2004: A Singapore Airlines lançou a rota Cingapura - Nova York, com 15.344 km, operado pelo Airbus A340-500. O voo durava pouco mais de 18h.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Notícias rápidas - agosto/2017
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aviacaocomercial.net
Tap adiciona "Air" no nome novamente
A Tap vai voltar a usar o nome "TAP Air Portugal" ao invés de "TAP Portugal". Segundo a empresa, a palavra “Air” torna mais fácil a associação da marca TAP a uma companhia aérea no mercado norte-americano, onde a companhia está concentrando a sua expansão internacional. Aliás, com a expansão, a Tap acabou adquirindo recentemente um novo modelo em sua frota, o A330-300.
Azul expande no internacional
Azul finalmente anunciou acordo de code-share com a JetBlue, companhia aérea americana também criada por David Neeleman. A empresa também anunciou a retomada da rota Belo Horizonte - Orlando e o inicio da rota Belém - Fort Lauderdale.
Avianca também segue expandindo no internacional
A Avianca Brasil ficou satisfeita com a ocupação dos voos internacionais para Miami. Além dos voos para Santiago e Nova York, a companhia também anunciou voos para Bogotá a partir de Recife e Salvador. Além disso, a Avianca Brasil também iniciou code-share com a Tap. As duas fazem parte da Star Alliance. No mercado nacional, a Avianca voltou a voar para Belo Horizonte.
Mais Boeing 787 no Brasil
A produção começou há apenas 6 anos, mas hoje já existem quase 600 Boeing 787 voando pelo mundo. A AeroMéxico anunciou a vinda da aeronave para o Brasil, na rota para São Paulo. No Rio, a British Airways vai passar a operar a aeronave.
Argentina bombando?
A Argentina em breve irá ganhar suas primeiras companhias aéreas low cost, low fare. Depois que o presidente Mauricio Macri lançou o Plano Aerocomercial, várias empresas mostraram interesse em operar no país: Flybondi, Avianca Argentina, Norwegian Air Argentina. Porém na Argentina os preços das passagens ainda são controlados, ou seja, há uma limite mínimo que pode ser cobrado em cada trecho.
A320neo liberado no Santos Dumont
ANAC autorizou o modelo Airbus A320neo a operar no aeroporto Santos Dumont graças ao SHARP (Short Airfield Package), um pacote de modificações em aerodinâmica, controle de voo, frenagem e software, permitindo que a aeronave consiga decolar e pousar em pistas mais curtas. Até então o A320 só podia operar no Santos Dumont com restrição de peso máximo de pouso e de decolagem. O SHARP vai permitir que as companhias aéreas operem com capacidade máxima de passageiros em aeroportos com pista muito curtas. A Azul e a Avianca Brasil são as duas primeiras no mundo a operar o A320neo com SHARP.
Em parceria com a Gol, a Boeing já havia lançado, em 2006, o pacote SFP (Short Field Performance), tornando o Boeing 737-800 capaz de operar no Santos Dumont. O Boeing 737 MAX 8 também irá contar com essa opção.
Atualizado em 23/08/2017
A Tap vai voltar a usar o nome "TAP Air Portugal" ao invés de "TAP Portugal". Segundo a empresa, a palavra “Air” torna mais fácil a associação da marca TAP a uma companhia aérea no mercado norte-americano, onde a companhia está concentrando a sua expansão internacional. Aliás, com a expansão, a Tap acabou adquirindo recentemente um novo modelo em sua frota, o A330-300.
Azul expande no internacional
Azul finalmente anunciou acordo de code-share com a JetBlue, companhia aérea americana também criada por David Neeleman. A empresa também anunciou a retomada da rota Belo Horizonte - Orlando e o inicio da rota Belém - Fort Lauderdale.
Avianca também segue expandindo no internacional
A Avianca Brasil ficou satisfeita com a ocupação dos voos internacionais para Miami. Além dos voos para Santiago e Nova York, a companhia também anunciou voos para Bogotá a partir de Recife e Salvador. Além disso, a Avianca Brasil também iniciou code-share com a Tap. As duas fazem parte da Star Alliance. No mercado nacional, a Avianca voltou a voar para Belo Horizonte.
Mais Boeing 787 no Brasil
A produção começou há apenas 6 anos, mas hoje já existem quase 600 Boeing 787 voando pelo mundo. A AeroMéxico anunciou a vinda da aeronave para o Brasil, na rota para São Paulo. No Rio, a British Airways vai passar a operar a aeronave.
Argentina bombando?
A Argentina em breve irá ganhar suas primeiras companhias aéreas low cost, low fare. Depois que o presidente Mauricio Macri lançou o Plano Aerocomercial, várias empresas mostraram interesse em operar no país: Flybondi, Avianca Argentina, Norwegian Air Argentina. Porém na Argentina os preços das passagens ainda são controlados, ou seja, há uma limite mínimo que pode ser cobrado em cada trecho.
A320neo liberado no Santos Dumont
ANAC autorizou o modelo Airbus A320neo a operar no aeroporto Santos Dumont graças ao SHARP (Short Airfield Package), um pacote de modificações em aerodinâmica, controle de voo, frenagem e software, permitindo que a aeronave consiga decolar e pousar em pistas mais curtas. Até então o A320 só podia operar no Santos Dumont com restrição de peso máximo de pouso e de decolagem. O SHARP vai permitir que as companhias aéreas operem com capacidade máxima de passageiros em aeroportos com pista muito curtas. A Azul e a Avianca Brasil são as duas primeiras no mundo a operar o A320neo com SHARP.
Em parceria com a Gol, a Boeing já havia lançado, em 2006, o pacote SFP (Short Field Performance), tornando o Boeing 737-800 capaz de operar no Santos Dumont. O Boeing 737 MAX 8 também irá contar com essa opção.
Atualizado em 23/08/2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Long-haul low-cost: uma nova revolução?
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aviacaocomercial.net
Até o fim da década de 1970, o mercado de aviação comercial era dominado por companhias aéreas "tradicionais", voar era para poucos, com diversos mimos para os passageiros e grandes poltronas. Tudo isso funcionava em um ambiente de preços altamente regulados, limitando bastante a competição. Esse padrão de mercado regulado prevaleceu a partir do término da Segunda Guerra Mundial, resultado da Convenção de Chicago, em 1944, onde o transporte aéreo comercial passou a ser visto como um setor nascente e estratégico.
A primeira revolução aconteceu nos EUA em 1978, quando teve inicio a desregulamentação do mercado. Foi ai que a primeira low cost, low fare do mundo, a Southwest Airlines começou a despontar e causar uma revolução no setor. Na Europa, a EasyJet foi uma das pioneiras. Logo o modelo low cost, low fare se mostrou um sucesso e se espalhou por todo o mundo, causando o fim de várias companhias aéreas tradicionais como TWA, Pan Am, SwissAir e Varig. Várias outras tiveram que ser socorridas pelos governos de seus respectivos países para não irem à falência. As companhias low cost, low fare introduziram uma concorrência verdadeira no mercado de aviação comercial e permitiram a redução dos preços das passagens, aumentando o número de passageiros.
Porém, até agora, as low cost, low fare se concentram em voos de curta/média distância. São poucas as que se arriscam em voos de longa distância. No entanto essa realidade pode mudar em pouco tempo.
Long-haul low cost, low fare
Empresas como WestJet e Norwegian estão transformando as viagens de longa distância da mesma forma que a Ryanair e a EasyJet transformaram a de curta distância na Europa e estão começando a incomodar as companhias tradicionais, que ainda estavam soberanas nesse segmento de mercado.
Richard Branson anunciou que vai abrir mão do controle da Virgin Atlantic, empresa aérea fundada por ele em 1984, para forma uma aliança com Air France-KLM, Delta Air Lines e China Eastern. A Air France-KLM vai comprar uma participação de 31% na Virgin Atlantic, que estava em mãos do Virgin Group, de Branson. O acordo também prevê que a Delta e a China Eastern comprem participações de 10%, cada uma, na Air France-KLM. A Air France-KLM, Delta e Virgin Atlantic também anunciaram um acordo para criar uma joint venture mundial, para contra-atacar as low cost.
A Virgin Atlantic, que iniciou operações revolucionando o mercado com alto nível de conforto e entretenimento inédito à bordo, passou a enfrentar dificuldades no início da década de 2010. A Air France-KLM também tem problemas com uma base de custos alta demais em comparação à das rivais mais novas. A empresa tenta criar uma subsidiária low cost, mas enfrenta oposição sindical. A joint venture tripla vai incluir o compartilhamento de instalações nos aeroportos e a possibilidade de combinar os programas de milhagem.
No Brasil
No Brasil, a desregulamentação do setor só chegou na década de 1990 e a primeira low cost, low fare nasceu em 2001: a Gol. Depois tivemos empresas que não deram muito certo como a WebJet e a BRA. Em 2008 surgiu uma nova proposta de low cost, low fare, inspirada na JetBlue, a Azul. Em dezembro de 2014 a Azul inciou seu primeiro voo internacional. Apesar disso, o modelo da Azul para voos internacional está muito mais próximo das companhias aéreas tradicionais do que das low cost como WestJet e Norwegian.
Entretanto, as companhias tradicionais aqui no Brasil já começaram a se movimentar. A Latam começou a implementar um novo modelo de tarifas em voos domésticos, se aproximando do modelo low cost, low fare. No mercado internacional está costurando acordos cada vez mais profundos com suas parceiras OneWorld American Airlines, British Airways/Iberia e Qatar Airways.
Como é um voos de longa distância numa low cost, low fare?
A Norwegian cobra preços bem mais em conta do que as companhias tradicionais, que pode chegar a ser 50% mais baixo do que as companhias aéreas tradicionais, mas isso tem uma contra partida. Nada de fones de ouvido, travesseiro, cobertor e refeições gratuitas. Porém os passageiros podem trazer os seus próprios acessórios e refeições se quiserem ou podem comprar todos esses itens separadamente a bordo.
Além de não oferecer nenhum mimo para os passageiros, a Norwegian utiliza aeronaves modernas Boeing 787, que proporcionam uma economia de combustível de cerca de 20% em relação a aeronaves de mesmo porte. Além disso, a companhia utiliza uma configuração de alta densidade, diminuindo o custo por assento. Enquanto um Boeing 787-8 leva em média 250 passageiros, na Norwegian eles levam 291.
A primeira revolução aconteceu nos EUA em 1978, quando teve inicio a desregulamentação do mercado. Foi ai que a primeira low cost, low fare do mundo, a Southwest Airlines começou a despontar e causar uma revolução no setor. Na Europa, a EasyJet foi uma das pioneiras. Logo o modelo low cost, low fare se mostrou um sucesso e se espalhou por todo o mundo, causando o fim de várias companhias aéreas tradicionais como TWA, Pan Am, SwissAir e Varig. Várias outras tiveram que ser socorridas pelos governos de seus respectivos países para não irem à falência. As companhias low cost, low fare introduziram uma concorrência verdadeira no mercado de aviação comercial e permitiram a redução dos preços das passagens, aumentando o número de passageiros.
Porém, até agora, as low cost, low fare se concentram em voos de curta/média distância. São poucas as que se arriscam em voos de longa distância. No entanto essa realidade pode mudar em pouco tempo.
Long-haul low cost, low fare
Empresas como WestJet e Norwegian estão transformando as viagens de longa distância da mesma forma que a Ryanair e a EasyJet transformaram a de curta distância na Europa e estão começando a incomodar as companhias tradicionais, que ainda estavam soberanas nesse segmento de mercado.
Richard Branson anunciou que vai abrir mão do controle da Virgin Atlantic, empresa aérea fundada por ele em 1984, para forma uma aliança com Air France-KLM, Delta Air Lines e China Eastern. A Air France-KLM vai comprar uma participação de 31% na Virgin Atlantic, que estava em mãos do Virgin Group, de Branson. O acordo também prevê que a Delta e a China Eastern comprem participações de 10%, cada uma, na Air France-KLM. A Air France-KLM, Delta e Virgin Atlantic também anunciaram um acordo para criar uma joint venture mundial, para contra-atacar as low cost.
A Virgin Atlantic, que iniciou operações revolucionando o mercado com alto nível de conforto e entretenimento inédito à bordo, passou a enfrentar dificuldades no início da década de 2010. A Air France-KLM também tem problemas com uma base de custos alta demais em comparação à das rivais mais novas. A empresa tenta criar uma subsidiária low cost, mas enfrenta oposição sindical. A joint venture tripla vai incluir o compartilhamento de instalações nos aeroportos e a possibilidade de combinar os programas de milhagem.
No Brasil
No Brasil, a desregulamentação do setor só chegou na década de 1990 e a primeira low cost, low fare nasceu em 2001: a Gol. Depois tivemos empresas que não deram muito certo como a WebJet e a BRA. Em 2008 surgiu uma nova proposta de low cost, low fare, inspirada na JetBlue, a Azul. Em dezembro de 2014 a Azul inciou seu primeiro voo internacional. Apesar disso, o modelo da Azul para voos internacional está muito mais próximo das companhias aéreas tradicionais do que das low cost como WestJet e Norwegian.
Entretanto, as companhias tradicionais aqui no Brasil já começaram a se movimentar. A Latam começou a implementar um novo modelo de tarifas em voos domésticos, se aproximando do modelo low cost, low fare. No mercado internacional está costurando acordos cada vez mais profundos com suas parceiras OneWorld American Airlines, British Airways/Iberia e Qatar Airways.
Como é um voos de longa distância numa low cost, low fare?
A Norwegian cobra preços bem mais em conta do que as companhias tradicionais, que pode chegar a ser 50% mais baixo do que as companhias aéreas tradicionais, mas isso tem uma contra partida. Nada de fones de ouvido, travesseiro, cobertor e refeições gratuitas. Porém os passageiros podem trazer os seus próprios acessórios e refeições se quiserem ou podem comprar todos esses itens separadamente a bordo.
Além de não oferecer nenhum mimo para os passageiros, a Norwegian utiliza aeronaves modernas Boeing 787, que proporcionam uma economia de combustível de cerca de 20% em relação a aeronaves de mesmo porte. Além disso, a companhia utiliza uma configuração de alta densidade, diminuindo o custo por assento. Enquanto um Boeing 787-8 leva em média 250 passageiros, na Norwegian eles levam 291.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Qatar é eleita a melhor do mundo em 2017
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aviacaocomercial.net
A Skytrax anunciou, durante o Paris Air Show, os vencedores da World Airline Awards 2017. O ranking, criado pela Skytrax faz o ranking das melhores companhias aéreas do mundo. Para fazer o ranking, a Skytrax leva em consideração mais de 19 milhões de avaliações de passageiros em 105 países. Nos últimos anos, Qatar já foi eleita a melhor do mundo em 2012, 2015 e 2017 e ficou em segundo lugar em 2013, 2014 e 2016.
Das companhias na América do Sul, a Tam era a primeira a aparecer em 2012, na posição 32º, Desde então vem perdendo posições, chegando ao 59º lugar já como Latam em 2017. Já a Azul vem na direção oposta, saindo da 54º posição para a 52º em 2017. A Gol não aparece no ranking das 100 melhores.
A Etihad foi eleita como a melhor Primeira Classe, a Qatar como e melhor Classe Executiva, Qantas a melhor Classe Econômica Premium e Thai a melhor Classe Econômica.
http://www.worldairlineawards.com
Das companhias na América do Sul, a Tam era a primeira a aparecer em 2012, na posição 32º, Desde então vem perdendo posições, chegando ao 59º lugar já como Latam em 2017. Já a Azul vem na direção oposta, saindo da 54º posição para a 52º em 2017. A Gol não aparece no ranking das 100 melhores.
A Etihad foi eleita como a melhor Primeira Classe, a Qatar como e melhor Classe Executiva, Qantas a melhor Classe Econômica Premium e Thai a melhor Classe Econômica.
Melhores companhias aéreas do mundo | |||||
2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 |
1. Qatar Airways 2. Asiana 3. Singapore 4. Cathay Pacific 5. ANA |
1. Emirates 2. Qatar Airways 3. Singapore 4. ANA 5. Asiana |
1. Cathay Pacific 2. Qatar Airways 3. Singapore 4. Emirates 5. Turkish |
1. Qatar Airways 2. Singapore 3. Cathay Pacific 4. Turkish 5. Emirates |
1. Emirates 2. Qatar Airways 3. Singapore 4. Cathay Pacific 5. ANA |
1. Qatar Airways 2. Singapore 3. ANA 4. Emirates 5. Cathay Pacific |
Posição das companhias aéreas da América do Sul | |||||
32. Tam 38. Lan 54. Azul 56. Avianca |
36. Lan 39. Tam 64. Avianca 67. Azul |
33. Lan 42. Tam 47. Avianca 63. Azul |
32. Lan 49. Avianca 51. Tam 62. Azul |
45. Lan 55. Azul 56. Avianca 57. Tam |
50. Avianca 52. Azul 59. Latam |
http://www.worldairlineawards.com
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Airbus lança o A380plus e a Boeing, o 737 MAX 10
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aviacaocomercial.net
Ao completar dez anos após o inicio da produção, o A380 enfrenta dificuldades para conseguir novas encomendas. Com a chegada de novas aeronaves como o A350 e
Boeing 777X, mais
econômicas, as companhias aéreas têm perdido o interesse no A380. A Airbus esperava vender cerca de 1200 unidades até 2020, mas, até agora, a Airbus construiu pouco mais de 200 unidades.
A Airbus chegou a cogitar o lançamento de uma versão ainda maior do A380, mas sem novas encomendas, o projeto seria muito arriscado. Ao invés disso a Airbus preferiu se concentrar num projeto para tornar o A380 mais econômico. Sendo assim, para tentar reanimar as vendas, a Airbus lançou o A380plus.
Segundo a Airbus, o A380plus tem custo operacional por assento 13% menor, consumo de combustível 4% menor, maior peso de decolagem e pode levar mais passageiros.
O A380plus incorpora novos winglets, que permitem a redução do consumo de combustível e o aumento do alcance máximo. A Airbus também modificou o interior da aeronave, permitindo a acomodação de mais 80 assentos, mesmo em configurações de quarto classes. Outro ponto importante é a redução da exigência de manutenção, o que diminui o período de inatividade da aeronave.
Já a Boeing lançou o maior 737 de todos os tempos, o Boeing 737 MAX 10, versão alongada do B737 MAX 9, capaz de transportar até 230 passageiros. A Boeing já vinha estudando uma versão maior do B737 há algum tempo para tentar conter o sucesso do A321neo, que está vendendo bem mais do que o B737 MAX 9.
Segundo a fabricante, o modelo já conta com 240 encomendas.
Devido ao tamanho, o B737 MAX 10 precisará se saídas de emergência extras, asas modificadas e um conjunto de trem de pouso mais alto.
A Airbus chegou a cogitar o lançamento de uma versão ainda maior do A380, mas sem novas encomendas, o projeto seria muito arriscado. Ao invés disso a Airbus preferiu se concentrar num projeto para tornar o A380 mais econômico. Sendo assim, para tentar reanimar as vendas, a Airbus lançou o A380plus.
Segundo a Airbus, o A380plus tem custo operacional por assento 13% menor, consumo de combustível 4% menor, maior peso de decolagem e pode levar mais passageiros.
O A380plus incorpora novos winglets, que permitem a redução do consumo de combustível e o aumento do alcance máximo. A Airbus também modificou o interior da aeronave, permitindo a acomodação de mais 80 assentos, mesmo em configurações de quarto classes. Outro ponto importante é a redução da exigência de manutenção, o que diminui o período de inatividade da aeronave.
Já a Boeing lançou o maior 737 de todos os tempos, o Boeing 737 MAX 10, versão alongada do B737 MAX 9, capaz de transportar até 230 passageiros. A Boeing já vinha estudando uma versão maior do B737 há algum tempo para tentar conter o sucesso do A321neo, que está vendendo bem mais do que o B737 MAX 9.
Segundo a fabricante, o modelo já conta com 240 encomendas.
Devido ao tamanho, o B737 MAX 10 precisará se saídas de emergência extras, asas modificadas e um conjunto de trem de pouso mais alto.
terça-feira, 4 de abril de 2017
Avianca Brasil anuncia voos para os EUA
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A Avianca Brasil finalmente decidiu tirar da gaveta o plano anunciado por Germán Efromovich em 2014: lançar voos para os EUA com aeronaves Airbus A330-200. Quatro A330 já estavam disponíveis para a companhia desde meados de 2015 e ficaram estocados esperando alguma a decisão da empresa. O primeiro A330-200 chegou no Brasil na semana passada e deverá realizar voos domésticos. Outras duas unidades deverão chegar nas próximas semanas e irão operar nas rotas São Paulo - Miami e São Paulo - Santiago.
Os A330-200 estão configurados com 32 assentos na Classe Executiva e 206 na Classe Econômica. Os assentos da Classe Executiva estão dispostos na configuração 1-2-1, com divisórias, reclinação de 180º, controle remoto, iluminação auxiliar, tomadas, conexão USB, porta-objetos e descanso ajustável para a cabeça. Os passageiros também contarão com sistema de entretenimento on-demand, com ampla variedade de filmes, séries e jogos, em telas touchscreen de 15 polegadas e um kit de amenidades. Já a Classe Econômica está configurada com assentos em 2-4-2, telas individuais touchscreen de 9 polegadas, controle remoto, tomada, entrada USB e descanso ajustável para a cabeça e para os pés. Os A330 também virão equipados com iluminação LED e Avianca pretende equipar as aeronaves com wi-fi.
Além do conforto, a Avianca aposta na conectividade da aliança global Star Alliance para impulsionar os voos internacionais.
segunda-feira, 27 de março de 2017
Emirates traz o A380 para o Brasil
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No dia 26 de março pousou em Guarulhos o primeiro voo regular com a maior aeronave comercial do mundo no Brasil. A partir desse dia a Emirates oferece voos diários com o Airbus A380, na rota Dubai - São Paulo. A aeronave possui capacidade para 491 passageiros, sendo 14 assentos na primeira classe, 76 na classe executiva e 401 na classe econômica.
Desde o lançamento do A380, em 2007, especulava-se a vinda dessa aeronave para o Brasil em algum momento. Os principais aeroportos brasileiros, Guarulhos e Galeão, tiveram que se adaptar para poder receber o maior avião do comercial do mundo, alargando as pistas e criando fingers adequados. Com o crescente aumento da demanda de passageiros no Brasil esperava-se que a Air France ou a Lufthansa iriam trazer o A380 para São Paulo ou Rio de Janeiro. Porém foi a maior operadora do A380 no mundo quem finalmente colocou a aeronave em uma rota regular para o Brasil.
O A380 chega no Brasil num momento em que a euforia inicial com o "Super Jumbo" se contentou com a realidade de que aviões quadrimotores estão virando coisa do passado. Em 2007, quando lançou o A380, a Airbus esperava vender cerca de 1200 unidades até 2020. Porém, até agora, a Airbus construiu apenas 213 unidades, tem 105 encomendas e não há perspectivas de novas encomendas. Pelo contrário, algumas companhias aéreas estão trocando suas encomendas do A380 por aeronaves menores como o A350 e Boeing 777. As aeronaves birreatores (com dois motores) são mais econômicas do que aeronaves com quatro motores e a tecnologia têm permitido aeronaves birreatores cada vez maiores, como o Boeing 777-9, que poderá transportar 450 passageiros em três classes.
Com apenas 13 companhias aéreas operando o A380, fica claro que é aeronave para um nicho muito específico: rotas de altíssima demanda, aeroportos com escassez de slots e companhias aéreas luxuosas do Golfo.
A Emirates é responsável por nada menos do que 45% dos A380 em operação no mundo, com um frota de quase 100 unidades e também a maior quantidade de encomendas. A companhia construiu um modelo de negócios em torno do avião e surpreendeu o sector quando encomendou mais 50 unidades do A380, além dos 90 que já havia encomendado, transformando-a em uma das maiores companhias aéreas do mundo em capacidade de passageiros. A Emirates acredita que os passageiros se encantam pela grandiosidade do A380 e aposta que a aeronave pode oferecer um tipo único de experiência de voo. Os A380 da Emirates são equipados com chuveiro, para os passageiros da primeira classe, e um lounge com sofás semicirculares e bar.
Desde o lançamento do A380, em 2007, especulava-se a vinda dessa aeronave para o Brasil em algum momento. Os principais aeroportos brasileiros, Guarulhos e Galeão, tiveram que se adaptar para poder receber o maior avião do comercial do mundo, alargando as pistas e criando fingers adequados. Com o crescente aumento da demanda de passageiros no Brasil esperava-se que a Air France ou a Lufthansa iriam trazer o A380 para São Paulo ou Rio de Janeiro. Porém foi a maior operadora do A380 no mundo quem finalmente colocou a aeronave em uma rota regular para o Brasil.
O A380 chega no Brasil num momento em que a euforia inicial com o "Super Jumbo" se contentou com a realidade de que aviões quadrimotores estão virando coisa do passado. Em 2007, quando lançou o A380, a Airbus esperava vender cerca de 1200 unidades até 2020. Porém, até agora, a Airbus construiu apenas 213 unidades, tem 105 encomendas e não há perspectivas de novas encomendas. Pelo contrário, algumas companhias aéreas estão trocando suas encomendas do A380 por aeronaves menores como o A350 e Boeing 777. As aeronaves birreatores (com dois motores) são mais econômicas do que aeronaves com quatro motores e a tecnologia têm permitido aeronaves birreatores cada vez maiores, como o Boeing 777-9, que poderá transportar 450 passageiros em três classes.
Com apenas 13 companhias aéreas operando o A380, fica claro que é aeronave para um nicho muito específico: rotas de altíssima demanda, aeroportos com escassez de slots e companhias aéreas luxuosas do Golfo.
A Emirates é responsável por nada menos do que 45% dos A380 em operação no mundo, com um frota de quase 100 unidades e também a maior quantidade de encomendas. A companhia construiu um modelo de negócios em torno do avião e surpreendeu o sector quando encomendou mais 50 unidades do A380, além dos 90 que já havia encomendado, transformando-a em uma das maiores companhias aéreas do mundo em capacidade de passageiros. A Emirates acredita que os passageiros se encantam pela grandiosidade do A380 e aposta que a aeronave pode oferecer um tipo único de experiência de voo. Os A380 da Emirates são equipados com chuveiro, para os passageiros da primeira classe, e um lounge com sofás semicirculares e bar.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Air Canada lança nova identidade visual
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A Air Canada apresentou ontem a sua nova identidade visual. A nova pintura nas aeronave e o novo logo adotam vermelho e preto como as cores principais. A companhia também aproveitou para lançar novos uniformes e produtos e serviços a bordo. Em 2017 a Air Canada completa 80 anos de existência e o Canadá completa 150 anos desde a sua independência.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Participação no Mercado em 2016
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Em 2016 tanto mercado nacional quanto o internacional apresentaram queda na demanda de passageiros. No mercado nacional a Gol apareceu na liderança no ano pela primeira vez (em RPK), deixando a Latam como segunda colocada pela primeira vez desde 2003. Porém a ultrapassagem aconteceu porque a Latam obteve uma redução maior no número de passageiros transportados do que a Gol. Das principais companhias, a única que aumentou a oferta foi a Avianca.
Já no mercado internacional, o mercado entre o Brasil e os Estados Unidos foi o que mais sofreu com a crise econômica, apresentando a maior queda de demanda. O mercado entre o Brasil e Europa apresentou uma queda bem mais modesta, enquanto a demanda entre o Brasil e a América Latina aumentou.
LATAM Brasil: A Latam registrou a segunda maior queda na oferta e na demanda de passageiros no mercado nacional, entre as principais empresas. Por outro lado, a empresa conseguiu manter a sua meta de ter uma ocupação superior a 80%. Durante o ano de 2016 a Latam recebeu novos A321 e o seu primeiro A320neo, que substituíram alguns A320. Para 2017 a Latam aposta em um novo modelo de tarifas, cobrando separadamente por serviços adicionais (como refeição, mais espaço, bagagem, etc) e conseguindo assim oferecer tarifas ainda mais baixas. A empresa calcula que poderá oferecer tarifas até 20% mais baixas do as atuais e espera que isso gere um aumento no volume de passageiros de 50% até 2020.
No mercado internacional, a Latam inaugurou a rota São Paulo - Joanesburgo e recebeu mais cinco A350-900. Em 2016 companhia reduziu bastante a oferta de assentos para os EUA, mas apresentou um leve aumento na oferta de assentos para a Europa e aumentou a oferta também para a América Latina. Pela primeira vez a Latam lidera o número de passageiros-quilômetros (RPK) entre o Brasil e a Europa.
GOL: Em 2016 a Gol reduziu a oferta de assentos menos do que a média do mercado e ganhou participação. A companhia aparece pela primeira vez como líder no mercado nacional no ano. Por outro lado a Gol apresentou forte queda na demanda de passageiros no mercado internacional, numa combinação do fim dos voos para os EUA e corte de outros destinos no Caribe. A Gol também apresenta uma ocupação das aeronaves abaixo da média do mercado, tando no nacional quanto no internacional. Durante 2016 a companhia fez mudanças nos produtos oferecidos, lançando a Gol Premium e ampliando o Espaço +.
AZUL: Em 2016 a Azul apresentou o seu primeiro ano com queda na oferta de assentos e na demanda de passageiros no mercado nacional. A frota diminuiu depois que a empresa repassou algumas aeronaves para a Tap, ajudando a Azul a reduzir a oferta de assentos. Em abril a companhia recebeu o seu primeiro A320neo. A nova aeronave faz parte do plano da empresa de competir diretamente com a Gol e Latam em rotas nacionais entre os grandes centros.
Já no mercado internacional, a Azul apresentou crescimento, apesar de ter reduzido a oferta com o corte de voos partindo de Belo Horizonte. Em 2016 Azul apostou em rotas na América do Sul, iniciando voos para Montevidéu, Punta del Este (irregular) e Cayenne. A companhia também tem planos de iniciar voos para Santa Cruz de la Sierra e Buenos Aires. Outra coisa que ajudou a aumentar a oferta no mercado internacional foi o code-share com a Tap e os voos entre Campinas e Lisboa.
AVIANCA Brasil: A Avianca foi novamente a companhia que mais cresceu no mercado nacional, alcançando 11,4% de participação. A companhia ampliou a frota com o recebimento de dois A320 e o seu primeiro A320neo. Apesar de aumentar a oferta de assentos enquanto todas estão reduzindo, a Avianca continua tendo a melhor ocupação entre as companhias aéreas brasileiras, com 83,9%.
No mercado internacional, a Avianca continua apenas com a rota Fortaleza - Bogotá, mas vem ampliando o número de acordos com companhias aéreas parceiras.
Companhias estrangeiras: A crise econômica no Brasil afetou em cheio o mercado entre o Brasil e os EUA, que foi de longe o que mais reduziu a oferta de assentos e a demanda de passageiros. Apesar de ter tido uma quena na demanda, a líder, American Airlines, ampliou a sua participação graças a grande redução da segunda colocada Latam. Já no mercado entre Brasil e Europa, a Latam apresentou um pequeno aumento na demanda e chegou a liderança, pela primeira vez, graças a uma queda na demanda da Air France-KLM. Após apresentar uma queda em 2015, a Tap obteve um aumento na demanda em 2016, mas não foi o suficiente para ultrapassar a Air France-KLM. Dentre as europeias, o Grupo IAG apresentou a maior queda na oferta de assentos e na demanda de passageiros, causado principalmente pela redução na oferta por parte da British.
Já no mercado internacional, o mercado entre o Brasil e os Estados Unidos foi o que mais sofreu com a crise econômica, apresentando a maior queda de demanda. O mercado entre o Brasil e Europa apresentou uma queda bem mais modesta, enquanto a demanda entre o Brasil e a América Latina aumentou.
Participação no mercado 2016 | ||||
Empresa | Milhões de passageiros (RPK) | Ocupação das aeronaves | Participação no mercado | Crescimento 2016x2015 |
Mercado nacional | ||||
Gol | 32,03 | 78% | 35,98% | -5,52% |
Latam Brasil | 30,93 | 82% | 34,75% | -10,67% |
Azul | 15,18 | 78% | 17,05% | -5,32% |
Avianca | 10,20 | 84% | 11,46% | 14,50% |
Passaredo | 0,57 | 69% | 0,64% | -24,42% |
outras | 0,10 | 58% | 0,12% | - |
Total | 89,01 | 80% | 100% | -5,68% |
Mercado internacional | ||||
Latam Brasil | 25,21 | 85,29% | 20,47% | -3,10% |
American Airlines | 10,19 | 75,22% | 8,28% | -18,58% |
Air France/KLM | 10,15 | 86,74% | 8,24% | -2,81% |
Tap | 9,74 | 81,93% | 7,91% | 1,14% |
Grupo Lufthansa | 6,34 | 80,69% | 5,15% | -7,43% |
Grupo IAG | 6,25 | 82,60% | 5,07% | -22,37% |
Emirates | 5,56 | 72,59% | 4,52% | -1,38% |
United | 5,32 | 82,65% | 4,32% | -2,75% |
Copa | 4,58 | 83,10% | 3,72% | -3,54% |
Latam Airlines | 4,04 | 83,19% | 3,28% | 14,37% |
Gol | 3,60 | 74,56% | 2,92% | -20,01% |
Azul | 2,87 | 87,49% | 2,33% | 10,74% |
outras | 29,32 | 81,05% | 23,80% | -6,86% |
Total | 123,17 | 81,64% | 100% | -3,72% |
LATAM Brasil: A Latam registrou a segunda maior queda na oferta e na demanda de passageiros no mercado nacional, entre as principais empresas. Por outro lado, a empresa conseguiu manter a sua meta de ter uma ocupação superior a 80%. Durante o ano de 2016 a Latam recebeu novos A321 e o seu primeiro A320neo, que substituíram alguns A320. Para 2017 a Latam aposta em um novo modelo de tarifas, cobrando separadamente por serviços adicionais (como refeição, mais espaço, bagagem, etc) e conseguindo assim oferecer tarifas ainda mais baixas. A empresa calcula que poderá oferecer tarifas até 20% mais baixas do as atuais e espera que isso gere um aumento no volume de passageiros de 50% até 2020.
No mercado internacional, a Latam inaugurou a rota São Paulo - Joanesburgo e recebeu mais cinco A350-900. Em 2016 companhia reduziu bastante a oferta de assentos para os EUA, mas apresentou um leve aumento na oferta de assentos para a Europa e aumentou a oferta também para a América Latina. Pela primeira vez a Latam lidera o número de passageiros-quilômetros (RPK) entre o Brasil e a Europa.
GOL: Em 2016 a Gol reduziu a oferta de assentos menos do que a média do mercado e ganhou participação. A companhia aparece pela primeira vez como líder no mercado nacional no ano. Por outro lado a Gol apresentou forte queda na demanda de passageiros no mercado internacional, numa combinação do fim dos voos para os EUA e corte de outros destinos no Caribe. A Gol também apresenta uma ocupação das aeronaves abaixo da média do mercado, tando no nacional quanto no internacional. Durante 2016 a companhia fez mudanças nos produtos oferecidos, lançando a Gol Premium e ampliando o Espaço +.
AZUL: Em 2016 a Azul apresentou o seu primeiro ano com queda na oferta de assentos e na demanda de passageiros no mercado nacional. A frota diminuiu depois que a empresa repassou algumas aeronaves para a Tap, ajudando a Azul a reduzir a oferta de assentos. Em abril a companhia recebeu o seu primeiro A320neo. A nova aeronave faz parte do plano da empresa de competir diretamente com a Gol e Latam em rotas nacionais entre os grandes centros.
Já no mercado internacional, a Azul apresentou crescimento, apesar de ter reduzido a oferta com o corte de voos partindo de Belo Horizonte. Em 2016 Azul apostou em rotas na América do Sul, iniciando voos para Montevidéu, Punta del Este (irregular) e Cayenne. A companhia também tem planos de iniciar voos para Santa Cruz de la Sierra e Buenos Aires. Outra coisa que ajudou a aumentar a oferta no mercado internacional foi o code-share com a Tap e os voos entre Campinas e Lisboa.
AVIANCA Brasil: A Avianca foi novamente a companhia que mais cresceu no mercado nacional, alcançando 11,4% de participação. A companhia ampliou a frota com o recebimento de dois A320 e o seu primeiro A320neo. Apesar de aumentar a oferta de assentos enquanto todas estão reduzindo, a Avianca continua tendo a melhor ocupação entre as companhias aéreas brasileiras, com 83,9%.
No mercado internacional, a Avianca continua apenas com a rota Fortaleza - Bogotá, mas vem ampliando o número de acordos com companhias aéreas parceiras.
Companhias estrangeiras: A crise econômica no Brasil afetou em cheio o mercado entre o Brasil e os EUA, que foi de longe o que mais reduziu a oferta de assentos e a demanda de passageiros. Apesar de ter tido uma quena na demanda, a líder, American Airlines, ampliou a sua participação graças a grande redução da segunda colocada Latam. Já no mercado entre Brasil e Europa, a Latam apresentou um pequeno aumento na demanda e chegou a liderança, pela primeira vez, graças a uma queda na demanda da Air France-KLM. Após apresentar uma queda em 2015, a Tap obteve um aumento na demanda em 2016, mas não foi o suficiente para ultrapassar a Air France-KLM. Dentre as europeias, o Grupo IAG apresentou a maior queda na oferta de assentos e na demanda de passageiros, causado principalmente pela redução na oferta por parte da British.
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