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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Participação no Mercado em 2018
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aviacaocomercial.net
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Em 2018 o mercado doméstico manteve o crescimento observado no ano passado, crescendo 4% em relação a 2017. Já o mercado internacional mostrou uma aceleração maior em 2018, crescendo 10% em relação ao ano passado. Nos voos internacionais o volume de passageiros (RPK) transportados entre Brasil e América do Norte cresceu 10%, entre o Brasil e a Europa 13%, porém entre o Brasil e a América Latina diminuiu 5%.
Latam Brasil: Ao contrário do ano passado, a Latam apresou aumento no volume de passageiros transportados no mercado doméstico, porém foi um crescimento menor que a média do mercado e com isso a companhia perdeu participação, ficando mais distante da líder Gol. Em 2018 a Latam implementou o serviço de internet Wi-Fi à bordo e promete, a partir de 2019, melhorar o Latam+ em voos domésticos e para América do Sul, que são as primeiras fileiras nas aeronaves com maior espaço e serviços diferenciados.
No mercado internacional, a Latam também viu o volume de passageiros crescer menos que a média do mercado, perdendo participação. Ainda assim a companhia é de longe a líder nesse segmento. Em 2018 a Latam transportou 10% mais passageiros entre o Brasil e os EUA (chegando mais próximo da líder American Airlines), 11% entre o Brasil e a Europa (ultrapassando por 0,1 ponto percentual a Tap), 51% entre o Brasil e a África, mas transportou 5% menos passageiros entre o Brasil e a América Latina. Durante o ano de 2018 a Latam expandiu sua malha internacional para Boston, Roma, Lisboa e Tel Aviv. Para 2019 a companhia pretende inaugurar voos para Munique e uma nova cabine Premium Business.
Gol: Em 2018 a Gol diminuiu o ritmo de crescimento, crescendo menos que a média do mercado doméstico e perdendo participação. Entretanto a companhia conseguiu continuar aumentando a ocupação média das aeronaves, que fechou com 1 ponto percentual a mais do que em 2017. Em 2018 a companhia finalmente recebeu as primeiras unidades do Boeing 737 MAX 8 e confirmou a encomenda de unidades da versão maior Boeing 737 MAX 10. A simples substituição da geração Boeing 737NG pelo Boeing 737 MAX irá gerar um aumento na oferta de assentos.
No mercado internacional a Gol voltou a voar para os EUA, mas isso não foi o suficiente para ganhar mercado. A companhia registrou crescimento menor que a média do mercado.
Azul: Em 2018 a Azul desbancou a Avianca e apresentou o maior crescimento no mercado doméstico no volume de passageiros transportados. Porém a companhia não aumentou a sua frota, apenas continuou com a sua estratégia de substituir os E-Jets e ATR pelos A320neo, mais modernos e com capacidade maior de passageiros. Em 2019 a companhia deverá também receber a nova geração EJets E-2 e também confirmou a encomenda de alguns A321neo. A estratégia parece estar dando tão certo que a Azul até acelerou o recebimentos dos A320neo, ampliando ainda mais a oferta de assentos.
Já no mercado internacional, a Azul apresentou crescimento menor do que no ano passado, porém ainda expressivo. Em 2018 a companhia transportou 44% passageiros (RPK) a mais do que no período anterior. Para 2019 a companhia já anunciou o seu novo destino: Porto, em Portugal. Em 2019, Azul também deverá ser uma das primeiras no mundo a receber os novos A330neo.
Avianca Brasil: Depois de anos consecutivos crescendo dois dígitos, a Avianca foi forçada a pisar no freio. Em dezembro de 2018 a companhia enfrentou uma grave crise financeira, o que culminou num pedido de recuperação judicial, corte de rotas e diminuição da frota. Mesmo assim a Avianca foi a companhia que mais aumentou a oferta de assentos em 2018 (ASK), 8,9% em relação a 2017. Porém o aumento da demanda foi menor que o da oferta e a Azul apresentou crescimento no volume de passageiros maior do que o da Avianca em 2018. Apesar dos problemas financeiros, a Avianca fechou 2018 com a melhor ocupação média das aeronaves e crescendo o dobro da média do mercado doméstico.
Já no mercado internacional, a Avianca recebeu em 2018 o quinto A330 e chegou a ter dois voos diários entre São Paulo e Miami. Porém, devido à crise financeira, a companhia já anunciou a suspensão de todos os voos para Miami, Nova York e Santiago em março de 2019.
Companhias estrangeiras: Depois da tímida retomada, em 2017, o mercado internacional brasileiro apresentou crescimento mais forte em 2018. No mercado entre o Brasil e os EUA, as novatas brasileiras Avianca e Azul foram as que mais ganharam mercado, enquanto a líder American Airlines foi a que mais perdeu. Já no mercado entre o Brasil e a Europa, a Latam voltou a liderar por muito pouco. A Alitalia foi a que mais ganhou participação.


Participação no mercado
2018
|
||||
Empresa
|
Bilhões de
passageiros (RPK)
|
Ocupação das
aeronaves
|
Participação no
mercado
|
Crescimento 2018x2017
|
Mercado nacional
|
||||
Gol
|
34,27
|
81%
|
35,72%
|
3%
|
Latam Brasil
|
30,59
|
81%
|
31,89%
|
2%
|
Azul
|
17,85
|
81%
|
18,61%
|
9%
|
Avianca
|
12,82
|
84%
|
13,36%
|
8%
|
Passaredo
|
0,28
|
62%
|
0,29%
|
-20%
|
outras
|
0,12
|
71%
|
0,13%
|
20%
|
Total
|
95,93
|
81%
|
100%
|
4%
|
Mercado
internacional
|
||||
Latam Brasil
|
29,56
|
84%
|
20,94%
|
7%
|
Tap
|
12,39
|
83%
|
8,78%
|
8%
|
Air France/KLM
|
11,10
|
91%
|
7,86%
|
15%
|
American Airlines
|
10,17
|
76%
|
7,21%
|
2%
|
Emirates
|
7,64
|
74%
|
5,41%
|
2%
|
Grupo Lufthansa
|
6,78
|
88%
|
4,81%
|
10%
|
Azul
|
6,30
|
87%
|
4,46%
|
44%
|
United
|
5,84
|
83%
|
4,14%
|
7%
|
Grupo IAG
|
5,77
|
84%
|
4,09%
|
14%
|
Copa
|
5,69
|
82%
|
4,03%
|
1%
|
Alitalia
|
4,64
|
84%
|
3,28%
|
47%
|
Gol
|
4,16
|
74%
|
2,95%
|
4%
|
Latam Airlines
|
3,99
|
84%
|
2,83%
|
38%
|
Avianca Brasil
|
3,14
|
77%
|
2,22%
|
231%
|
outras
|
23,97
|
80%
|
16,98%
|
-12%
|
Total
|
141,14
|
82%
|
100%
|
10%
|
Latam Brasil: Ao contrário do ano passado, a Latam apresou aumento no volume de passageiros transportados no mercado doméstico, porém foi um crescimento menor que a média do mercado e com isso a companhia perdeu participação, ficando mais distante da líder Gol. Em 2018 a Latam implementou o serviço de internet Wi-Fi à bordo e promete, a partir de 2019, melhorar o Latam+ em voos domésticos e para América do Sul, que são as primeiras fileiras nas aeronaves com maior espaço e serviços diferenciados.
No mercado internacional, a Latam também viu o volume de passageiros crescer menos que a média do mercado, perdendo participação. Ainda assim a companhia é de longe a líder nesse segmento. Em 2018 a Latam transportou 10% mais passageiros entre o Brasil e os EUA (chegando mais próximo da líder American Airlines), 11% entre o Brasil e a Europa (ultrapassando por 0,1 ponto percentual a Tap), 51% entre o Brasil e a África, mas transportou 5% menos passageiros entre o Brasil e a América Latina. Durante o ano de 2018 a Latam expandiu sua malha internacional para Boston, Roma, Lisboa e Tel Aviv. Para 2019 a companhia pretende inaugurar voos para Munique e uma nova cabine Premium Business.
Gol: Em 2018 a Gol diminuiu o ritmo de crescimento, crescendo menos que a média do mercado doméstico e perdendo participação. Entretanto a companhia conseguiu continuar aumentando a ocupação média das aeronaves, que fechou com 1 ponto percentual a mais do que em 2017. Em 2018 a companhia finalmente recebeu as primeiras unidades do Boeing 737 MAX 8 e confirmou a encomenda de unidades da versão maior Boeing 737 MAX 10. A simples substituição da geração Boeing 737NG pelo Boeing 737 MAX irá gerar um aumento na oferta de assentos.
No mercado internacional a Gol voltou a voar para os EUA, mas isso não foi o suficiente para ganhar mercado. A companhia registrou crescimento menor que a média do mercado.
Azul: Em 2018 a Azul desbancou a Avianca e apresentou o maior crescimento no mercado doméstico no volume de passageiros transportados. Porém a companhia não aumentou a sua frota, apenas continuou com a sua estratégia de substituir os E-Jets e ATR pelos A320neo, mais modernos e com capacidade maior de passageiros. Em 2019 a companhia deverá também receber a nova geração EJets E-2 e também confirmou a encomenda de alguns A321neo. A estratégia parece estar dando tão certo que a Azul até acelerou o recebimentos dos A320neo, ampliando ainda mais a oferta de assentos.
Já no mercado internacional, a Azul apresentou crescimento menor do que no ano passado, porém ainda expressivo. Em 2018 a companhia transportou 44% passageiros (RPK) a mais do que no período anterior. Para 2019 a companhia já anunciou o seu novo destino: Porto, em Portugal. Em 2019, Azul também deverá ser uma das primeiras no mundo a receber os novos A330neo.
Avianca Brasil: Depois de anos consecutivos crescendo dois dígitos, a Avianca foi forçada a pisar no freio. Em dezembro de 2018 a companhia enfrentou uma grave crise financeira, o que culminou num pedido de recuperação judicial, corte de rotas e diminuição da frota. Mesmo assim a Avianca foi a companhia que mais aumentou a oferta de assentos em 2018 (ASK), 8,9% em relação a 2017. Porém o aumento da demanda foi menor que o da oferta e a Azul apresentou crescimento no volume de passageiros maior do que o da Avianca em 2018. Apesar dos problemas financeiros, a Avianca fechou 2018 com a melhor ocupação média das aeronaves e crescendo o dobro da média do mercado doméstico.
Já no mercado internacional, a Avianca recebeu em 2018 o quinto A330 e chegou a ter dois voos diários entre São Paulo e Miami. Porém, devido à crise financeira, a companhia já anunciou a suspensão de todos os voos para Miami, Nova York e Santiago em março de 2019.
Companhias estrangeiras: Depois da tímida retomada, em 2017, o mercado internacional brasileiro apresentou crescimento mais forte em 2018. No mercado entre o Brasil e os EUA, as novatas brasileiras Avianca e Azul foram as que mais ganharam mercado, enquanto a líder American Airlines foi a que mais perdeu. Já no mercado entre o Brasil e a Europa, a Latam voltou a liderar por muito pouco. A Alitalia foi a que mais ganhou participação.


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