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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
A Classe Econômica Moderna
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aviacaocomercial.net
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A Classe Econômica foi criada como “Classe Turística” justamente voltada para os turistas. Poltronas menores e refeições mais modestas, geravam preços mais baixos. Porém a Classe Econômica dos anos 70/80 seria uma “Primeira Classe” para os dias de hoje. O mundo mudou, as low cost, low fare surgiram e as companhias tradicionais tiveram que se adaptar a nova realidade: voar não era mais um transporte exclusivo da elite. Para não perder passageiros, as companhias aéreas vêm diminuindo cada vez mais o espaço e os serviços na Classe Econômica. Companhias como American Airlines, Air Canada, Air France e até mesmo a Emirates estão expandindo o padrão usado em voos de curta duração para os voos de longa duração: assentos mais finos e menores. Por quase 20 anos a configuração padrão de um Boeing 777 era de nove assentos por fileira (3+3+3) na Classe Econômica. Mas hoje quase 70% dos modelos foram entregues com dez assentos por fileira (3+4+3). Já no Boeing 787, 90% das companhias optaram pela configuração de nove assentos por fileira (3+3+3) ao invés da versão mais espaçosa com oito (2+4+2). O mesmo ocorre com o Airbus A330, onde as companhias têm preferido a configuração com nove assentos (3+3+3) ao invés de oito (2+4+2) como o avião foi originalmente projetado. Hoje é possível encontrar assentos na Classe Econômica com 42 centímetros de largura, contra 43 dos Boeing 707, 46 dos Boeing 747 e Airbus A300 e 47 dos primeiros Boeing 777 e Airbus A380. No entanto é possível encontrar diferenças consideráveis no tamanho do assento da Classe Econômica. O assento do Airbus A380 da Emirates na Classe Econômica, é 2,5 centímetros mais largo do que o Boeing 777 da própria Emirates, o suficiente para o passageiro sentir uma grande diferença.
Os novos aviões prometem mais espaço. O Airbus A350 é projetado para um assento na Classe Econômica de 46 centímetros de largura e os Boeing 777X (próxima geração do Boeing 777) terá mais 10 centímetros de largura na cabine.
No Brasil a história não é diferente. Na década de 90 o Boeing 737-300 da Varig era configurado para 120 assentos em duas classes e o Airbus A319 da Tam para 122 assentos, também em duas classes. Quando a Gol entrou no mercado, em 2001, com os seus Boeing 737-700 configurados para 144 assentos, tanto a Varig quanto a Tam acabaram com a Classe Executiva e diminuíram a distância dos assentos na Classe Econômica. Em poucos anos, os Boeing 737-300 da Varig foram reconfigurados para 132 assentos e os Airbus A319 da Tam para 138. Com o aumento da competição, a própria Gol reduziu o seu espaço entre as poltronas. Os Boeing 737-800, que eram configurados para 177 assentos, passaram a ter 187, graças a assentos mais finos. Como resposta, a Tam também implementou assentos ultrafinos e seus A319 passaram de 138 para 144 assentos, os A320 de 162 para 174 e os A321 vieram configurados com nada menos que 220 assentos.
Como forma de deixar mais transparente para o passageiro, o “aperto em que ele está se metendo”, a ANAC criou o Selo ANAC, que classifica o espaço entre as fileiras como A, B, C, D ou E. A única companhia a ter 100% da frota com o selo A é a Avianca. A Azul possui quase 70% da frota com o selo A. Na Tam apenas as aeronaves wide-body possuem o selo A (A330, B767 e B777), pouco menos de 20% da frota. Em último lugar está a Gol, que possui apenas 5% da frota com selo A e é a única a possuir aeronaves com selo E.
Para compensar uma Classe Econômica cada vez mais apertada e com menos serviços, muitas companhias aéreas criaram uma 4º classe, geralmente denominada "Econômica Premium". Companhias como Air Canada, Air France British Airways e United possuem uma classe intermediária entre a Classe Executiva e a Classe Econômica, que tenta resgatar as mordomias perdidas pela Classe Econômica moderna como assentos maiores, mais espaço, maior reclinação, refeições quentes, entre outros. Outras companhias como Alitalia, Delta, Iberia, Lan e Tap acabaram com a Primeira Classe e investiram em uma Classe Executiva mais sofisticada e com preços competitivos, na tentativa de ganhar tanto o passageiro da Primeira Classe quanto o passageiro exigente da Classe Econômica.
Os novos aviões prometem mais espaço. O Airbus A350 é projetado para um assento na Classe Econômica de 46 centímetros de largura e os Boeing 777X (próxima geração do Boeing 777) terá mais 10 centímetros de largura na cabine.
No Brasil a história não é diferente. Na década de 90 o Boeing 737-300 da Varig era configurado para 120 assentos em duas classes e o Airbus A319 da Tam para 122 assentos, também em duas classes. Quando a Gol entrou no mercado, em 2001, com os seus Boeing 737-700 configurados para 144 assentos, tanto a Varig quanto a Tam acabaram com a Classe Executiva e diminuíram a distância dos assentos na Classe Econômica. Em poucos anos, os Boeing 737-300 da Varig foram reconfigurados para 132 assentos e os Airbus A319 da Tam para 138. Com o aumento da competição, a própria Gol reduziu o seu espaço entre as poltronas. Os Boeing 737-800, que eram configurados para 177 assentos, passaram a ter 187, graças a assentos mais finos. Como resposta, a Tam também implementou assentos ultrafinos e seus A319 passaram de 138 para 144 assentos, os A320 de 162 para 174 e os A321 vieram configurados com nada menos que 220 assentos.
Como forma de deixar mais transparente para o passageiro, o “aperto em que ele está se metendo”, a ANAC criou o Selo ANAC, que classifica o espaço entre as fileiras como A, B, C, D ou E. A única companhia a ter 100% da frota com o selo A é a Avianca. A Azul possui quase 70% da frota com o selo A. Na Tam apenas as aeronaves wide-body possuem o selo A (A330, B767 e B777), pouco menos de 20% da frota. Em último lugar está a Gol, que possui apenas 5% da frota com selo A e é a única a possuir aeronaves com selo E.
Para compensar uma Classe Econômica cada vez mais apertada e com menos serviços, muitas companhias aéreas criaram uma 4º classe, geralmente denominada "Econômica Premium". Companhias como Air Canada, Air France British Airways e United possuem uma classe intermediária entre a Classe Executiva e a Classe Econômica, que tenta resgatar as mordomias perdidas pela Classe Econômica moderna como assentos maiores, mais espaço, maior reclinação, refeições quentes, entre outros. Outras companhias como Alitalia, Delta, Iberia, Lan e Tap acabaram com a Primeira Classe e investiram em uma Classe Executiva mais sofisticada e com preços competitivos, na tentativa de ganhar tanto o passageiro da Primeira Classe quanto o passageiro exigente da Classe Econômica.
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